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Preço da passagem de ônibus em BH continua indefinido para 2019

Reunião na manhã desta segunda (24) não resolveu impasse sobre valor da tarifa básica e negociações podem parar na Justiça

Minas Gerais|Matheus Renato Oliveira* e Paulo Henrique Lobato, do R7, com Gabriel Rodrigues, da RecordTV Minas

Reunião não resolveu impasse sobre valor da passagem em BH
Reunião não resolveu impasse sobre valor da passagem em BH

A Prefeitura de Belo Horizonte e o Setra-BH (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros) se reuniram novamente na manhã desta segunda-feira (24), mas, assim como na última sexta-feira, não chegaram a um acordo sobre o novo valor da passagem na capital mineira. Atualmente, a tarifa básica é de R$ 4,05.

Outra reunião deverá ocorrer ainda nesta semana, pois, tradicionalmente, o reajuste das tarifas no transporte público da capital ocorre em 1 de janeiro. Mas a prefeitura já avisou que itens como tarifa, quantidade de cobradores e qualidade dos veículos não serão negociados.

Prefeito de BH quer ônibus a R$4,50, mas donos rejeitam proposta

Neste ano, contudo, não houve aumento: à época, Alexandre Kalil, prefeito de BH, disse que não iria conceder reajuste enquanto sua equipe não tivesse acesso a dados das empresas de ônibus que julgam importantes para o cálculo do reajuste.


Para as empresas do setor, a tarifa básica deveria ser de R$ 6,35. Se a situação não for definida em breve, o Setra-BH não descarta levar o caso para a Justiça.

No encontro desta segunda-feira, as conversas foram lideradas pelo presidente da BHTrans (Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte), Célio Bouzada, e o do Setra-BH, Joel Jorge.


Veja mais: Passagem de ônibus em BH deveria custar R$ 6,35, aponta auditoria

Entenda o caso


Durante reunião na última sexta-feira (24), o prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil propôs um reajuste no valor da passagem para R$ 4,50. O valor cobrado hoje é de R$ 4,05, o que representaria um aumento de 11%. A justificativa para o salto no preço, segundo a prefeitura, seria a inflação do setor e o aumento do preço do diesel.

Em contrapartida, as empresas teriam que recontratar 500 cobradores e colocar mais veículos com ar-condicionado nas ruas da capital.

Na ocasião, o presidente do Setra-BH disse não aceitar a imposição da prefeitura e que, além de baixo, o rejauste oferecido não cobre o aumento do valor dos insumos dos últimos dois anos.

Também falou que as empresas não irão nem recontratar os trocadores demitidos nem renovar a frota. O investimento com mais 300 ônibus com ar-condicionado, por exemplo, custaria R$ 120 milhões.

* Estagiário do R7

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