Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Professor fica gravemente ferido durante manifestação em BH

Segundo o sindicato da categoria, vítima foi atingida pelo cassetete da Guarda Municipal; professor foi socorrido desacordado 

Minas Gerais|Laura Baraldi, Túlio Lopes e Shirley Barroso, Da Record TV Minas

Professor foi levado ao hospital desacordado
Professor foi levado ao hospital desacordado Professor foi levado ao hospital desacordado

Um professor ficou ferido durante uma manifestação de servidores da Educação, na manhã desta sexta-feira (25), que aconteceu em frente à Prefeitura de Belo Horizonte, no Centro da cidade. A categoria se reuniu no momento em que o prefeito Alexandre Kalil renunciou ao cargo e sinalizou que vai concorrer ao Governo de Minas Gerais.

Segundo representantes do sindicato da categoria, a confusão começou quando guardas municipais tentaram dispensar os manifestantes do movimento. Em certo momento, o homem foi atingido pelo cassetete dos oficiais. Uma bomba estourou no local durante as agressões.

Ainda de acordo com o Sind-Rede (Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de BH), o professor foi encaminhado desacordado ao Hospital João XXIII, com um ferimento na cabeça.

Por meio de nota, a Guarda Civil de Belo Horizonte disse que, após os manifestantes invadirem um perímetro de segurança estabelecido, a instituição interviu e uma pessoa ficou ferida. Ainda segundo o órgão, a ocorrência será finalizada na Delegacia de Polícia Civil e todos os encaminhamentos cabíveis serão adotados.

Publicidade

Entenda a Greve

A Prefeitura de Belo Horizonte apresentou o índice de reajuste de 11% para todo o funcionalismo, pagos em duas parcelas de 5% em agosto/22 e 6,77% em janeiro/23. A categoria considera que, com o reajuste de 33% no Piso Nacional da Educação em 2022, a recomposição inflacionária proposta será insuficiente para garantir o cumprimento da Lei do Piso.

Publicidade

A solução proposta pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD) e a secretária de Educação Ângela Dalben foi a eliminação destes primeiros sete níveis e o reenquadramento dos trabalhadores no nível 8, achatando a carreira da Educação.

Em nota, a Sind-Rede afirmou que, caso essa tendência continue, em no máximo 10 anos a Carreira da Educação simplesmente deixará de existir. Segundo as projeções do sindicato, até 2024, o piso alcançará o nível 13 da carreira; em cinco anos, o piso alcança o nível 17 e em dez anos, chegará ao último nível (26). Desta forma, todos os professores, da educação infantil ao ensino fundamental, receberão o piso salarial, independente do tempo de serviço e da sua qualificação.

O Sindicato entende que o piso deve ser um instrumento para valorização da carreira do Magistério, por isso reivindica que o seu reajuste deve incidir sobre todos os níveis da carreira.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.