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Queda de viaduto completa um mês sem culpados e com avenida interditada

Polícia Civil deve concluir investigações sobre a tragédia apenas no fim deste mês

Minas Gerais|Do R7

Polícia Civil inicia perícia no viaduto Guararapes nesta sexta-feira
Polícia Civil inicia perícia no viaduto Guararapes nesta sexta-feira Polícia Civil inicia perícia no viaduto Guararapes nesta sexta-feira

Há exatamente um mês, duas pessoas morreram e outras 23 ficaram feridas no desabamento do viaduto Guararapes, na região da Pampulha, em Belo Horizonte. Depois de 30 dias, a polícia ainda não sabe o que causou a tragédia e a avenida Pedro 1º, uma das principais da capital mineira, continua interditada.

Na última semana, a Polícia Civil informou que finalmente conseguiu ter acesso ao pilar central do elevado. Na sexta-feira (1º), a perícia começou a analisar a estrutura. Para a Cowan, empresa responsável pela construção do viaduto, o motivo da queda está ali: o pilar teria sido planejado com apenas um décimo do aço necessário.

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A polícia afirmou que está ciente do laudo apresentado pela companhia e prossegue com seu estudo independente para apontar o motivo do desabamento. O delegado Hugo e Silva tem até o fim deste mês para concluir o inquérito.

O prazo inicial terminava neste domingo (3), mas o policial pediu mais tempo à Justiça. Até agora, 55 pessoas foram ouvidas entre vítimas, familiares, operários e responsáveis pela construtora.

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Trânsito

Foram dois "alarmes falsos": a Prefeitura de Belo Horizonte prometeu liberar a avenida Pedro 1º duas vezes. A primeira, menos de uma semana após a tragédia, no dia 9 de julho. A segunda, pouco tempo depois, no dia 12.

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A liberação da passagem de veículos no trecho entre o viaduto João Samaha e Cristiano Guimarães poderia ter causado um novo acidente: segundo o estudo da Cowan, o único apresentado até o momento, a alça norte do viaduto Guararapes, que ficou de pé, corre o risco de desabar a qualquer momento.

A empresa disse que alertou a Defesa Civil assim que recebeu as análises. Os planos de normalização do tráfego foram suspensos e a prefeitura desistiu de marcar data para a liberação.

Na última sexta-feira, o prefeito Marcio Lacerda voltou a falar sobre o assunto e disse que vai aguardar o resultado da perícia da Polícia Civil para decidir o que será feito com a avenida Pedro 1º.

Pelo menos até setembro, os 45 mil carros que passam diariamente pela via, que funciona como ligação às regiões de Venda Nova, norte e Pampulha, devem continuar usando os desvios improvisados pela BHTrans.

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