A falta recorde de chuvas em 2014 e de planos para controle de queimadas fez dobrar o número de focos de incêndio em setembro em comparação com 2013 em Minas. A vegetação nas regiões sul, Zona da Mata e central foi a mais prejudicada, de acordo com a observação nos mapas de satélite.Leia mais notícias no R7 MinasPolícia investiga homem flagrado alimentando incêndio na Serra do Curral Relatório do satélite de monitoramento de queimadas AQUA-UMD, do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Especiais), aponta que 3.454 focos de incêndio foram registrados no Estado em setembro de 2014 - quase o dobro dos 1.656 casos de setembro de 2013. Setembro é historicamente o mês responsável pela disparada dos registros. De janeiro a agosto de 2014 haviam sido 1207 focos de queimada. Em 2013, até agosto, outros 1.147. O meteorologista Heriberto dos Anjos, do Tempo Clima/PUC Minas, aponta a falta de chuvas como causa do problema. — Nos três primeiros meses do ano choveu metade do esperado, o que provocou esse período de estiagem significativo. De maio a setembro já é esperado um aumento nos focos, e a falta de chuva agravou a situação. O profissional exemplifica citando o nível da Represa de Três Marias, que está com apenas 5% da capacidade. — Veja a situação de Três Marias. Se chover dentro da média até dezembro ainda não será necessário para reverter o quadro.Na última semana, um incêndio destruiu parte da Serra do Curral e colocou em risco moradores e funcionários de escola na região centro-sul de BH: