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“Quero ter paz para trabalhar”, diz professor da UFMG denunciado por assédio

Francisco Coelho está processando alunos por danos morais

Minas Gerais|Do R7

O professor foi alvo de protestos no ano passado
O professor foi alvo de protestos no ano passado O professor foi alvo de protestos no ano passado

O professor do Departamento de Antropologia e Sociologia da UFMG, Francisco Coelho dos Santos, acusado por alunos de assediar estudantes dentro de sala de aula, explica que está processando o Centro Acadêmico do curso de Ciências Sociais (Cacs) da universidade porque desde a denúncia, em outubro do ano passado, ele não consegue ter sossego.

— Eu tive danos de toda ordem – profissionais, familiares e patrimoniais - por causa dessa denúncia que não tem fundamento. Eles [estudantes] estão fazendo coisas irresponsáveis. Se a universidade não dá limite a eles que a Justiça dê.

A última audiência do processo será realizada às 9h30 da manhã desta sexta-feira (28), depois o juiz responsável dará a sentença sobre o caso. Na audiência de conciliação, que aconteceu no último dia 18 de março, os estudantes não quiseram fazer nenhum acordo porque consideram que não fizeram nada de errado, segundo o Centro Acadêmico.

Na ação, o professor solicita que o CACS seja impedido de promover ou participar de qualquer ato para divulgar conteúdo difamatório ou calunioso contra ele. O docente também requer uma indenização de R$ 25 mil por danos morais, além do ressarcimento de gastos com advogados e custas processuais.

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Entenda o caso

Em outubro do ano passado, alunos do curso de ciências sociais denunciaram o professor Francisco Coelho por assédio sexual depois que o docente teria dito em sala de aula para uma estudante que gostaria de "vê-la na horizontal".

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Por causa da denúncia, foi aberta uma sindicância contra o professor que foi finalizada em janeiro deste ano. O ex-diretor da Fafich, Jorge Alexandre Barbosa, enviou o resultado da sindicância para a procuradoria da universidade no início de fevereiro. O laudo diz que não houve assédio sexual, porém, foi constatado que houve “falta de urbanidade” ou seja, indelicadeza, no comportamento do docente.

O caso de Coelho ainda está sendo analisado pela Comissão de Ética da UFMG, de acordo com assessoria de imprensa da universidade. O prazo para análise é até dia 11 de abril. Dependendo do resultado, poderá ser formada uma Comissão Administrativa Disciplinar para decidir qual será a penalidade para ele; podendo variar desde uma advertência, até a suspensão do professor.

* Com colaboração da estagiária Laura Marques

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