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Sindicato quer impedir operações da Polícia Civil por falta de coletes à prova de balas

Corporação afirma que quantidade é suficiente porque agentes não trabalham fardados

Minas Gerais|Enzo Menezes, do R7 MG

Coletes só poderiam ser usados por até cinco anos; policiais apresentaram coletes com dez anos de uso
Coletes só poderiam ser usados por até cinco anos; policiais apresentaram coletes com dez anos de uso

O Sindipol (Sindicato dos Servidores da Polícia Civil) entrou com um mandado de segurança no Tribunal de Justiça de Minas Gerais para impedir operações em todo o Estado até que seja garantida a compra de coletes à prova de balas para todos os funcionários.

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O pedido de liminar deve ser decidido na 1ª Vara de Fazenda Pública Estadual. Segundo o presidente do sindicato, Denilson Martins, haveria déficit de 6.000 coletes, e alguns disponíveis para uso teriam mais de cinco anos de uso, o que diminui sua eficácia.


— Tentamos impedir operações porque essa falta expõe a riscos os agentes. O ideal seria um colete para cada policial. Temos 9.000 policiais e 3.000 coletes. Achamos coletes em uso com data de 2004, o que torna permeável a malha.

A Polícia Civil afirma que os equipamentos estão em conformidade com a lei 12.223/96, que dispõe sobre o fornecimento de materiais para servidores da segurança pública. Segundo a delegada Letícia Baptista Camboge Reis, do projeto Mediar, 700 coletes foram entregues no Estado e todos os materiais em uso estão dentro do prazo de validade.

Segundo a corporação, o colete não é de uso individual, já que os policiais civis não trabalham fardados. Por isso, a quantidade atualmente disponível seria suficiente de acordo com a demanda.

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