A UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) determinou "rigorosa apuração" sobre a confusão registrada no último sábado (21), no prédio da reitoria, no campus da Pampulha. Além da depredação do local, a universidade pretende esclarecer denúncias de estudantes que alegam terem sido agredidos por seguranças da instituição. O tumulto envolveu alunos que ocupam o espaço e guardas da universidade.
Conforme nota publicada no site da UFMG, o grupo de manifestantes não teve permissão para alcançar a cerca que delimita o campus com a avenida Abrahão Caram. Diante disso, os integrantes da ocupação teriam enfrentado seguranças da universidade. Eles alegam que, neste momento, foram recebidos com agressividade pelos guardas. A Pró-Reitoria de Administração, no entanto, nega os fatos.
Ainda segundo a assessoria da UFMG, os ocupantes teriam depredado o saguão da reitoria. Vidros, câmeras internas e peças de mobiliário foram danificados, além de paredes pichadas. O prejuízo ainda não foi calculado.
Negociação
A UFMG alega que, no último dia 13 de junho, os manifestantes concordaram em desocupar o local. No entanto, quatro pessoas teriam insistido no protesto. Diante disso, a universidade enviou uma carta aos envolvidos, reafirmando "o compromisso da gestão de manter o diálogo permanente com toda a comunidade" e aguardava resposta do grupo.
Os universitários ocuparam o lugar por serem contrários à determinação de que a instituição fique fechada durante o período da Copa do Mundo no Brasil.