Argentina vai às urnas em domingo tranquilo para tentar salvar país de crise econômica profunda
Pleito conta com candidatos à Presidência e Vice-Presidência, além de futuros deputados, senadores e parlamentares
Blog do Nolasco|Thiago Nolasco
Os argentinos foram às urnas neste domingo (22) em eleições marcadas pela ausência de bagunça, gritaria e papéis pelas ruas — algo comum nos pleitos brasileiros.
Entre as novas lideranças que serão eleitas estão candidatos à Presidência e Vice-Presidência, além de deputados, senadores de oito províncias e parlamentares do Mercosul.
A votação começou às 8h e prosseguirá até as 18h (mesmo horário de Brasília).
A crise econômica que atinge o país é o maior desafio para quem vencer a eleição. A inflação disparou e chegou a quase 140% em 12 meses.
O dólar informal praticamente dobrou de valor nos últimos 35 dias. Em 13 de agosto, era cotado a 605 pesos. A cotação oficial continua congelada em 350 pesos por dólar. A diferença entre a taxa de câmbio oficial e a que é praticada nas ruas chegou a 214%.
Até o momento, continuam à frente na corrida presidencial o economista de extrema direita Javier Milei, do Liberdade Avança; a conservadora Patricia Bullrich, da coalizão Juntos pela Mudança; e o atual ministro da Economia da Argentina, Sergio Massa.
Embora as principais pesquisas sugiram que Milei será o mais votado, nenhum instituto ousou afirmar que ele venceria no primeiro turno ou contra qual candidato disputaria o segundo turno, que está programado para 19 de novembro.
Para vencer já neste domingo, um candidato precisa de 45% dos votos, ou 40% e uma vantagem de 10 pontos em relação ao segundo mais votado.
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