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Após assembleia conturbada, professores municipais decidem encerrar greve

Grupos contra e a favor da paralisação provocaram tumulto durante votação

Rio de Janeiro|Do R7

Cerca de 5 mil professores se reuniram em assembleia nesta sexta
Cerca de 5 mil professores se reuniram em assembleia nesta sexta Cerca de 5 mil professores se reuniram em assembleia nesta sexta

Após assembleia nesta sexta-feira (25) professores da rede municipal decidiram suspender a greve que já durava mais de dois meses. De acordo com o Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação), cerca de 5 mil profissionais se reuniram no Clube Municipal, na Tijuca, zona norte do Rio.

Por volta das 17h houve um princípio de confusão entre os grupos a favor e contra a paralisação. As deliberações da mesa diretora foram interrompidas por conta do conflito entre os professores. Antes da definição do rumo da greve, outras duas votações foram realizadas, mas o resultado ficou indefinido.

A paralisação dos professores municipais começou no dia 8 de agosto e chegou a ser interrompida por dez dias em setembro.

Na quinta-feira (24), professores da rede estadual do Rio realizaram uma assembleia e decidiram suspender a greve da categoria. A paralisação nas escolas do Estado também havia começado em 8 de agosto. As aulas foram retomadas nesta sexta, véspera do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).

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As assembleias foram realizadas após uma reunião realizada na terça-feira (22), em Brasília, com o STF (Supremo Tribunal Federal) e representantes do governo e dos professores do município e do Estado.

Ao final do encontro, o governo do Rio se comprometeu a não descontar os dias de ausência dos professores, a desistir de iniciar um inquérito para puni-los pela greve e de aplicar a multa de R$ 300 mil destinada ao Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio). Em troca os professores teriam de voltar a dar as aulas.

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Também foi acordado que questões relacionadas ao salário dos docentes serão tratadas somente em fevereiro de 2014. No entanto, durante este período de espera para negociações, haverá a formação de grupos de trabalho para discutir temas relevantes para a classe. 

Desta forma, em fóruns seriam debatidas formas de reintegrar a área pedagógica nas escolas, a valorização da carreira, sugestões dos profissionais quanto à forma de ensino e ainda, para os docentes estaduais, a manutenção da matrícula destes e a renovação da grade curricular. Representantes dos governos também participariam para que se formasse um novo plano a ser apresentado no ano que vem.

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