Após domingo de confrontos, polícia faz operação na Rocinha

Equipes da Polícia Militar fazem nesta segunda-feira (18), uma operação na comunidade da Rocinha, zona sul do Rio, para prender suspeitos de envolvimento nos tiroteios de ontem na favela. Grupos rivais se envolveram neste domingo (17) em um confronto armado pelo controle dos pontos de venda da comunidade.

Nos confrontos deste fim de semana, pelo menos uma pessoa morreu e três ficaram feridas com disparos de arma de fogo.

No início da manhã, uma parte da comunidade permanecia sem energia elétrica. Segundo Light, cabos e transformadores foram atingidos durante o tiroteio. A concessionária informou ainda que o serviço só será restabelecido "quando tiver condições de segurança adequadas para seus técnicos" trabalharem no local.

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Até o momento, um suspeito morreu, outros três foram presos e um mandado de prisão foi cumprido na operação desta segunda. Além disso, os agentes apreenderam uma pistola, quatro carregadores e um cinto tático.

A operação começou às 4h30 com a ocupação da comunidade por homens do COE (Comando de Operações Especiais). Policiais da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) da Rocinha e do batalhão local (23º BPM) fazem o cerco à comunidade.

O túnel Zuzu Angel, que liga os bairros de São Conrado e Gávea, chegou a ficar interditado por alguns instantes para a chegada das tropas policiais à comunidade. Dezenas de agentes chegaram ao local em carros blindados e até caminhões.

Depois que os policiais tiverem consolidado a ocupação, agentes da Polícia Civil entrarão na comunidade para cumprir mandados de prisão.

Com a operação, as aulas na região foram suspensas. De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, cinco escolas e quatro creches não estão funcionando nesta manhã. Cerca 2.600 alunos ficaram sem atendimento.

De acordo com o Centro de Operações, não há interdições na região até o momento.