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Caso Jandira: falso médico se entrega, mas não fica preso por lei eleitoral

O Disque-Denúncia oferecia R$ 1.000 de recompensa por pistas que levassem ao suspeito

Rio de Janeiro|Do R7

O falso médico prestou depoimento nesta quarta-feira (1º) na Delegacia de Campo Grande e foi liberado
O falso médico prestou depoimento nesta quarta-feira (1º) na Delegacia de Campo Grande e foi liberado
O corpo de Jandira foi enterrado no último domingo (28)
O corpo de Jandira foi enterrado no último domingo (28)

Carlos Augusto Graça de Oliveira, suspeito de atuar como falso médico na clínica de aborto onde morreu a jovem Jandira Magdalena, em agosto, se entregou à polícia nesta quarta-feira (1º). No entanto, ele não pode ficar preso em virtude da lei eleitoral, que impede cumprimento de mandados de prisão cinco dias antes das eleições.

O suspeito prestou depoimento na Delegacia de Campo Grande (35ª DP) e foi liberado. O Disque-Denúncia oferecia R$ 1.000 de recompensa por pistas que levassem à prisão de Carlos Augusto Graça de Oliveira.

O corpo de Jandira foi encontrado carbonizado em 27 de agosto e foi enterrado no último domingo (28), após um exame de DNA comprovar a identidade. O sepultamento será feito no cemitério de Ricardo de Albuquerque, na zona norte do Rio.

O Tribunal de Justiça do Rio expediu mandados de prisão temporária contra cinco suspeitos de envolvimento no crime. O falso médico Carlos de Oliveira era o único que ainda estava desaparecido desde o começo das investigações. Foram presos Marcelo Eduardo Medeiros, Mônica Gomes Teixeira, Rosemere Aparecida Ferreira e Vanuza Vais Baldacine.


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A vítima foi vista pela última vez em 26 de agosto, quando partiu em direção a uma clínica para fazer um aborto. Segundo as investigações, Rosemere Ferreira organizava clínicas de aborto móveis, mudando o local de tempos em tempos.

A Justiça decidiu pela prisão temporária por considerar que a quadrilha causaria dano à ordem pública em liberdade, considerando a reiteração do crime. Contra Carlos de Oliveira há anotações criminais por homicídio, aborto provocados por terceiros, aborto, e falsa identidade.

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