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Caso Moïse: Orla Rio diz que PM ocupava quiosque irregularmente

Advogado de Alauir Mattos negou que policial fosse dono de estabelecimento e disse que um dos agressores trabalhava no local

Rio de Janeiro|Inácio Loyola e Victor Tozo, do R7*, com Record TV Rio

Advogado diz que PM não era dono de quiosque
Advogado diz que PM não era dono de quiosque Advogado diz que PM não era dono de quiosque

O policial militar Alauir Mattos de Faria não é o operador responsável pelo quiosque onde Moïse Kabagambe trabalhou na praia da Barra da Tijuca. A Orla Rio afirmou que o PM é um ocupante irregular do imóvel, que fica ao lado do estabelecimento onde o jovem foi assassinado.

O contrato do quiosque foi firmado com um homem, que sem o consentimento da empresa, entregou a operação ao PM Alauir. O ex-operador foi notificado por conta desta e outras irregularidades. 

Dentre os problemas cometidos, estão a não comprovação da regularização dos funcionários, falta de observância das normas sanitárias e inadimplência. A Orla Rio rescindiu o contrato e entrou com uma ação judicial contra o ex-operador para reintegração de posse que corre na justiça desde julho de 2021.

“A concessionária reforça que é veementemente contra qualquer ato de violência e que não compactua com atitudes imorais e/ou ilegais. Pontua ainda que vai continuar atuando, incansavelmente, para tornar a orla carioca um lugar seguro”, disse, em nota, a Orla Rio.

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Nesta quinta, o PM prestou depoimento à polícia por mais de 4 horas. Ao falar com a imprensa, o advogado de Alauir, Lennon Correa, negou que o policial seria o dono do quiosque, apesar de ser apontado por frequentadores como o responsável pelo estabelecimento.

Correa afirmou que a confusão foi causada pelo fato de que Alauir costuma ir ao quiosque para ajudar sua irmã, que seria a gerente do local e funcionária do proprietário.

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O advogado confirmou que Aleson Fonseca, o Dezenove, preso pela morte de Moïse, trabalhava como cozinheiro no quiosque. Ele também disse que Moïse já trabalhou no local no passado, antes da atual gestão, e posteriormente passou a prestar serviços no estabelecimento ao lado, onde o crime ocorreu.

Ainda de acordo com ele, após ser mandado embora do outro quiosque, chegou a atuar recentemente como freelancer no estabelecimento no qual o PM é apontado como dono, mas ele alegou que o pagamento de seus serviços foi devidamente realizado.

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Nesta quinta, em audiência de custódia, a Justiça manteve por 30 dias a prisão temporária de Aleson, que possuía passagens pela polícia por corrupção de menores, extorsão e porte ilegal de arma.

Além dele, também seguem detidos outros dois envolvidos no espancamento de Moïse: Fábio Pirineus da Silva, o Belo, que tinha anotações criminais por falta de pagamento de pensão alimentícia e ameaças contra a ex-mulher, e Brendon Alexander Luz da Silva, o "Totta".

*Estagiários do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira

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