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Com Câmara isolada por PMs, vereadores votam novo plano de carreiras para professores

PCCR tramita em regime de urgência e será votado em sessão extraordinária

Rio de Janeiro|Do R7

PMs bloqueiam ruas ao redor da Câmara como estratégia para garantir os trabalhos legislativos, diz Câmara Municipal
PMs bloqueiam ruas ao redor da Câmara como estratégia para garantir os trabalhos legislativos, diz Câmara Municipal WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

Começou por volta das 14h desta terça-feira (1º) mais uma sessão legislativa na Câmara dos Vereadores. De acordo com a assessoria da Casa, o PCCR (Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações) para os professores da rede municipal está na pauta e será votado a partir das 16h. Para reforçar a segurança, a Polícia Militar cercou o prédio na manhã desta terça.

Por tramitar em regime de urgência, uma sessão extraordinária foi marcada para as 18h para a segunda etapa de votação do plano. A Casa informou que 38 dos 51 vereadores estavam presentes às 15h.

Apesar de ser entregue uma senha para cada vereador distribuir para o público, as galerias estavam vazias, segundo informou a assessoria da Câmara.

Pela manhã, o presidente da Câmara de Vereadores, Jorge Fellipe (PMDB), pediu reforço no policiamento ao redor da Casa em razão da votação. O pedido, confirmado pela assessoria da Câmara, acontece após PMs reprimirem protesto de professores e black blocs na noite de segunda (30), que terminou com feridos e detenções.


Diversas equipes da Polícia Militar foram acionadas, dentre elas, o Batalhão de Choque, e estão no local desde as 7h. Em razão da votação, iniciada às 14h, e de manifestação de professores, as ruas Senador Dantas, Evaristo da Veiga e Alcides Guanabara foram fechadas pela prefeitura.

Segundo a Câmara, os bloqueios às ruas de acesso ao Palácio Pedro Ernesto "se deve à estratégia de atuação da Polícia Militar para garantir o funcionamento do Legislativo e a entrada dos vereadores e funcionários da Casa".


O projeto de lei n° 442/2013, de autoria do Executivo, que dispõe sobre o PCCR dos funcionários da Secretaria Municipal de Educação, será apreciado em primeira discussão na sessão ordinária desta terça, às 16h, e em segunda discussão na sessão extraordinária, às 18h.

A votação, porém, pode estar comprometida após decisão judicial que suspendeu os resultados da reunião entre os vereadores do Rio. Na segunda, a juíza Gisele Guida de Faria, da 9ª Vara de Fazenda Pública, concedeu o mandado de segurança ao vereador Jefferson Moura (PSOL). Ele reclamou não ter sido convocado para reunião, que ocorreu no último dia 23, na qual foi debatido o projeto enviado pelo Executivo.

Em sua decisão, a juíza destacou que a não convocação de Moura para a reunião violou o direito do vereador e pediu esclarecimentos à Câmara.

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