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"É uma situação extremamente grave", diz Gilmar Mendes sobre assassinatos de candidatos na Baixada Fluminense

Presidente do TSE pediu que Polícia Federal assuma investigação dos casos

Rio de Janeiro|Da Agência Brasil

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Gilmar Mendes, visita Cartório Eleitoral de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Gilmar Mendes, visita Cartório Eleitoral de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Gilmar Mendes, visita Cartório Eleitoral de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense

Ao visitar nesta sexta-feira (26) o Cartório Eleitoral de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Gilmar Mendes, disse que o Tribunal está preocupado com a situação de violência contra candidatos às eleições municipais de 2016 em todo o País de maneira geral e, em particular, com situação na Baixada Fluminense, por ser o local onde incidentes deste tipo vem acontecendo com mais frequência.

— Dos 20 casos que temos registrados onze ocorreram aqui na Baixada Fluminense, daí a nossa preocupação e o motivo da visita que estou fazendo hoje aqui ao Cartório Eleitoral de Duque de Caxias.

Gilmar Mendes admitiu a possibilidade de que alguns casos não tenham relação direta com o processo eleitoral.

— É uma situação extremamente grave o que está acontecendo aqui. Há incidentes que podem não ter relação com a questão eleitoral, mas a maioria tem. Até por isso, nós já pedimos e haverá presença das Forças Armadas [durante as eleições] aqui no Rio de Janeiro.

Nesta quinta (25), o ministro Gilmar Mendes encaminhou ofício ao ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, solicitando que a Polícia Federal investigue os crimes. Segundo ele, a solicitação de participação da PF nas investigações tem como base a Lei 10.446 de 2002, segundo a qual quando houver repercussão interestadual ou internacional de infrações penais, "a Polícia Federal poderá, sem prejuízo da responsabilidade dos órgãos locais de segurança pública, proceder às investigações”.

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