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Ex-ocupantes da Favela da Telerj criticam cadastramento e voltam a acampar na Prefeitura do Rio

Cerca de 300 pessoas dizem que não foram cadastradas para receber aluguel social

Rio de Janeiro|

Cerca de 300 pessoas ocupam parte de trás do prédio da prefeitura
Cerca de 300 pessoas ocupam parte de trás do prédio da prefeitura Cerca de 300 pessoas ocupam parte de trás do prédio da prefeitura

Cerca de 300 pessoas que estão desabrigadas permanecem junto à sede da Prefeitura do Rio, na Cidade Nova, centro do Rio, nesta terça-feira (15) esperando uma promessa de moradia. De sexta-feira (11) até essa segunda-feira (14) elas se mantinham em frente ao prédio da sede administrativa. Hoje, o ponto está tomado por imenso efetivo da Guarda Municipal para coibir a permanência dos desabrigados ali. O grupo se concentra, então, na rua Afonso Cavalcanti a partir da rua Pinto de Azevedo, atrás do prédio.

Eles alegam que foram enganados pela Prefeitura, que fez o cadastramento das famílias na segunda em um Cras (Centro de Referência de Assistência Social), no Cachambi, zona norte do Rio. De acordo com Moiseis Eliezer, o cadastramento era do projeto Minha Casa, Minha Vida.

— Chegando lá, era para a fila do programa Minha Casa, Minha Vida. Mas isso pode levar de cinco a dez anos, não serve.

A maioria dos desabrigados acreditava que sairia do cadastramento com o valor equivalente ao pagamento de aluguel social de um imóvel. O grupo promete permanecer no local até que uma solução seja oferecida. Até sexta passada, 11, o grupo ocupava o prédio da empresa de telefonia Oi abandonado no Engenho Novo, denominado por eles como Favela da Telerj. No total, eram cerca de 3.000 famílias.

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