Metralhadoras que sumiram de quartel em SP podem ter sido oferecidas a traficantes do Rio
Entre as armas que desapareceram estão 13 metralhadoras .50, capazes de derrubar um avião, e oito de calibre 7.62
Rio de Janeiro|Bernardo Pinho*, do R7, com Record TV Rio
As 21 metralhadoras que sumiram de um quartel em Barueri, na Grande São Paulo, podem ter sido oferecidas à maior facção criminosa do Rio de Janeiro, segundo informações da Record TV Rio.
De acordo com o Comando Militar do Sudeste, entre as armas que desapareceram estão 13 metralhadoras .50, capazes de derrubar um avião. Além delas, oito armamentos de calibre 7.62 sumiram.
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O desaparecimento das metralhadoras foi constatado na terça-feira passada (10), durante uma vistoria no quartel. Chegaram a ficar detidas 480 pessoas no Arsenal de Guerra enquanto o Exército investigava o furto das armas.
Cerca de 160 militares continuam sem poder sair do local e tiveram seus celulares apreendidos para não atrapalhar as investigações. As diligências mostram que um militar ou um grupo deles arquitetou, de dentro do quartel, o furto das armas.
Uma das linhas de investigação sugere que as armas podem ter sido oferecidas a traficantes do Rio de Janeiro. Recentemente, a Polícia Civil divulgou um vídeo de criminosos que recebiam um treinamento operacional de guerra no Complexo da Maré, na zona norte.
A produção da Record TV Rio perguntou ao Comando Militar do Sudeste sobre o assunto e obteve a seguinte resposta: "A investigação segue em curso e está sob sigilo. Temos total interesse em informar e enviaremos as atualizações do caso quando for oportuno".
A Polícia Civil do Rio de Janeiro também foi contatada, mas não respondeu até o fechamento desta reportagem.