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Corpo de médico que foi esfaqueado em assalto na Lagoa é enterrado no Rio

Ciclista de São Gonçalo pedalou até cemitério em protesto pela morte da vítima

Rio de Janeiro|Do R7

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O corpo do médico Jaime Gold, de 57 anos, foi velado na manhã desta quinta-feira (21), no Cemitério Israelita do Caju, zona norte do Rio. A família optou por uma cerimônia judaica de sepultamento. Gold estava pedalando na Lagoa Rodrigo de Freitas quando sofreu várias facadas durante um assalto, na noite de terça-feira (19). Ele não resistiu aos ferimentos e morreu na manhã desta quarta (20)
Gold foi mais uma vítima da violência que ronda a cidade do Rio de Janeiro. Um menor, suspeito de envolvimento no crime, foi apreendido nesta quinta (21). A polícia continua com as buscas pelos assaltantes. Ele estava internado no Hospital Miguel Couto. O médico foi ferido com três facadas no abdome. Sua carteira e sua bicleta foram roubadas. Hertz Ubberman, amigo da vítima, afirmou, ao fim do enterro: "Até quando isso vai continuar acontecendo na Lagoa? É o quarto caso naquele lugar. A prisão do menor não resolve em nada. Amanhã ele vai estar solto. Temos que mudar o sistema"
No próximo domingo (24), uma passeata está programada para protestar contra a falta de segurança para os ciclistas e frequentadores da Lagoa Rodrigo de Freitas. O secretário de segurança do Estado do Rio, José Mariano Beltrame, se pronunciou nesta quarta-feira (20) sobre o caso. Beltrame afirmou que é uma situação "inadmissível". "Um lugar como a Lagoa não pode ser alvo desse tipo de atitude porque é um local que todos nós frequentamos e gostamos de ir, gostamos de frequentar. É um cartão postal, e não podemos admitir que ações dessa natureza aconteçam.", afirmou o secretário
O ciclista Mário Luiz Vidis saiu de casa, no Engenho Pequeno, em São Gonçalo, às 8h30, para ir ao enterro. Ele fez todo o trajeto de bicicleta, e chegou ao Rio pelas barcas. Vidis afirmou que também se sentiu agredido com a morte do médico: "Essa maratona é um protesto. Isso foi uma agressão a todos os ciclistas. Não pedalávamos juntos, mas tínhamos a mesma paixão pelo esporte. Esse crime não pode voltar a ocorrer. Até quando vamos ficar reféns de facas na mão de crianças?”

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O corpo do médico Jaime Gold, de 57 anos, foi velado na manhã desta quinta-feira (21), no Cemitério Israelita do Caju, zona norte do Rio. A família optou por uma cerimônia judaica de sepultamento. Gold estava pedalando na Lagoa Rodrigo de Freitas quando sofreu várias facadas durante um assalto, na noite de terça-feira (19). Ele não resistiu aos ferimentos e morreu na manhã desta quarta (20)
Gold foi mais uma vítima da violência que ronda a cidade do Rio de Janeiro. Um menor, suspeito de envolvimento no crime, foi apreendido nesta quinta (21). A polícia continua com as buscas pelos assaltantes. Ele estava internado no Hospital Miguel Couto. O médico foi ferido com três facadas no abdome. Sua carteira e sua bicleta foram roubadas. Hertz Ubberman, amigo da vítima, afirmou, ao fim do enterro: "Até quando isso vai continuar acontecendo na Lagoa? É o quarto caso naquele lugar. A prisão do menor não resolve em nada. Amanhã ele vai estar solto. Temos que mudar o sistema"
No próximo domingo (24), uma passeata está programada para protestar contra a falta de segurança para os ciclistas e frequentadores da Lagoa Rodrigo de Freitas. O secretário de segurança do Estado do Rio, José Mariano Beltrame, se pronunciou nesta quarta-feira (20) sobre o caso. Beltrame afirmou que é uma situação "inadmissível". "Um lugar como a Lagoa não pode ser alvo desse tipo de atitude porque é um local que todos nós frequentamos e gostamos de ir, gostamos de frequentar. É um cartão postal, e não podemos admitir que ações dessa natureza aconteçam.", afirmou o secretário
O ciclista Mário Luiz Vidis saiu de casa, no Engenho Pequeno, em São Gonçalo, às 8h30, para ir ao enterro. Ele fez todo o trajeto de bicicleta, e chegou ao Rio pelas barcas. Vidis afirmou que também se sentiu agredido com a morte do médico: "Essa maratona é um protesto. Isso foi uma agressão a todos os ciclistas. Não pedalávamos juntos, mas tínhamos a mesma paixão pelo esporte. Esse crime não pode voltar a ocorrer. Até quando vamos ficar reféns de facas na mão de crianças?”

O corpo do médico Jaime Gold, de 57 anos, foi velado na manhã desta quinta-feira (21), no Cemitério Israelita do Caju, zona norte do Rio. A família optou por uma cerimônia judaica de sepultamento. Gold estava pedalando na Lagoa Rodrigo de Freitas quando sofreu várias facadas durante um assalto, na noite de terça-feira (19). Ele não resistiu aos ferimentos e morreu na manhã desta quarta (20)

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