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Forças Armadas ocupam Maré sem tiros e atraem curiosidade dos moradores

As tropas com 2.500 homens vão ficar até 31 de julho no conjunto de favelas na zona norte

Rio de Janeiro|Do R7

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Tanques militares e outros veículos de guerra começaram a ocupar na manhã deste sábado (5) as 15 favelas que compõem o Complexo da Maré, na zona norte do Rio. A operação das Forças Armadas envolve cerca de 2.500 militares e deve permanecer no local até 31 de julho. A entrada das tropas ocorreu sem confrontos. Os moradores foram às janelas para acompanhar o avanço dos veículos. Leia mais
O conjunto de favelas, que tem 10 km² de área e 130 mil habitantes, estava ocupado pela Polícia Militar desde o último domingo (30)
Apesar do avanço dos blindados do Exército e da Marinha pelo complexo da Maré, a rotina nas comunidades praticamente não mudou
Até o fim da manhã, não havia registro de confrontos nem de prisões
Alguns moradores se juntavam perto dos tanques militares para fotografá-los
— Arma a gente já viu muitas, é comum, mas tanque de guerra eu não conhecia—, disse uma moradora, que se identificou apenas como Maria do Carmo, de 47 anos.
Comandadas pelo general de brigada Roberto Escoto (comandante da Brigada de Infantaria Paraquedista), as tropas têm a missão de manter a segurança em uma das regiões mais violentas do Rio, onde, até a ocupação policial do dia 30, havia constantes confrontos entre traficantes de facções rivais
Moradores também se queixam da coação de milicianos, que, mesmo após a entrada das forças de segurança, continuariam dando ordens em pelo menos duas favelas na região
Os militares procuraram por drogas e armas até no interior do tronco das árvores
A ocupação da Maré foi uma resposta à onda de ataques às UPPs no Estado do Rio, que ganhou intensidade desde o começo de 2014
Desde 21 de março, as forças de segurança já prenderam 162 pessoas e recolheram 101 armas, além de 2.252 munições e grande quantidade de drogas no Complexo da Maré
Segundo um relatório da Secretaria Estadual de Segurança, houve 36 confrontos entre a Polícia Militar e criminosos no Complexo da Maré na última semana, resultando na morte de 16 suspeitos e no ferimento de oito
A Secretaria Estadual de Segurança pediu para que o governo federal autorizasse a permanência das tropas por mais tempo — a princípio, os militares sairiam no fim de maio — e o prazo de 31 de julho poderá se estender caso haja necessidade
Após a saída do Exército, UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) serão instaladas no complexo. A ideia é repetir a estratégia usada no Complexo do Alemão, em 2010 e 2011, quando os militares também fizeram parte da pacificação
A base dos militares ficará montada no quartel do CPOR (Centro de Preparação de Oficiais da Reserva do Rio), na avenida Brasil, nas imediações do Complexo da Maré. A Aeronáutica também está de sobreaviso para atuar na área
As Forças Armadas apelam para que os moradores denunciem o esconderijo de armas e drogas. Nesta semana, policiais do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) receberam uma informação anônima e apreenderam uma tonelada de maconha na Baixa do Sapateiro
Uma pista da avenida Brasil foi interditada momentaneamente para a passagem das tropas durante a madrugada
A ocupação das Forças Armadas começou na madrugada deste sábado (5)
Também participarão da ocupação da Maré 200 policiais militares. Um deles revistou uma mulher durante a madrugada
O Exército bloqueou trechos de ruas ao redor da Maré para facilitar a ocupação
Para passar informações sobre drogas e armas, os interessados podem ligar para o Disque-Denúncia é (21) 2253-1177, com anonimato garantido
A expectativa dos moradores é de que a Maré, que costuma receber guerras entre traficantes e PMs, ganhe tempos de paz

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Tanques militares e outros veículos de guerra começaram a ocupar na manhã deste sábado (5) as 15 favelas que compõem o Complexo da Maré, na zona norte do Rio. A operação das Forças Armadas envolve cerca de 2.500 militares e deve permanecer no local até 31 de julho. A entrada das tropas ocorreu sem confrontos. Os moradores foram às janelas para acompanhar o avanço dos veículos. Leia mais
O conjunto de favelas, que tem 10 km² de área e 130 mil habitantes, estava ocupado pela Polícia Militar desde o último domingo (30)
Apesar do avanço dos blindados do Exército e da Marinha pelo complexo da Maré, a rotina nas comunidades praticamente não mudou
Até o fim da manhã, não havia registro de confrontos nem de prisões
Alguns moradores se juntavam perto dos tanques militares para fotografá-los
— Arma a gente já viu muitas, é comum, mas tanque de guerra eu não conhecia—, disse uma moradora, que se identificou apenas como Maria do Carmo, de 47 anos.
Comandadas pelo general de brigada Roberto Escoto (comandante da Brigada de Infantaria Paraquedista), as tropas têm a missão de manter a segurança em uma das regiões mais violentas do Rio, onde, até a ocupação policial do dia 30, havia constantes confrontos entre traficantes de facções rivais
Moradores também se queixam da coação de milicianos, que, mesmo após a entrada das forças de segurança, continuariam dando ordens em pelo menos duas favelas na região
Os militares procuraram por drogas e armas até no interior do tronco das árvores
A ocupação da Maré foi uma resposta à onda de ataques às UPPs no Estado do Rio, que ganhou intensidade desde o começo de 2014
Desde 21 de março, as forças de segurança já prenderam 162 pessoas e recolheram 101 armas, além de 2.252 munições e grande quantidade de drogas no Complexo da Maré
Segundo um relatório da Secretaria Estadual de Segurança, houve 36 confrontos entre a Polícia Militar e criminosos no Complexo da Maré na última semana, resultando na morte de 16 suspeitos e no ferimento de oito
A Secretaria Estadual de Segurança pediu para que o governo federal autorizasse a permanência das tropas por mais tempo — a princípio, os militares sairiam no fim de maio — e o prazo de 31 de julho poderá se estender caso haja necessidade
Após a saída do Exército, UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) serão instaladas no complexo. A ideia é repetir a estratégia usada no Complexo do Alemão, em 2010 e 2011, quando os militares também fizeram parte da pacificação
A base dos militares ficará montada no quartel do CPOR (Centro de Preparação de Oficiais da Reserva do Rio), na avenida Brasil, nas imediações do Complexo da Maré. A Aeronáutica também está de sobreaviso para atuar na área
As Forças Armadas apelam para que os moradores denunciem o esconderijo de armas e drogas. Nesta semana, policiais do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) receberam uma informação anônima e apreenderam uma tonelada de maconha na Baixa do Sapateiro
Uma pista da avenida Brasil foi interditada momentaneamente para a passagem das tropas durante a madrugada
A ocupação das Forças Armadas começou na madrugada deste sábado (5)
Também participarão da ocupação da Maré 200 policiais militares. Um deles revistou uma mulher durante a madrugada
O Exército bloqueou trechos de ruas ao redor da Maré para facilitar a ocupação
Para passar informações sobre drogas e armas, os interessados podem ligar para o Disque-Denúncia é (21) 2253-1177, com anonimato garantido
A expectativa dos moradores é de que a Maré, que costuma receber guerras entre traficantes e PMs, ganhe tempos de paz

Tanques militares e outros veículos de guerra começaram a ocupar na manhã deste sábado (5) as 15 favelas que compõem o Complexo da Maré, na zona norte do Rio. A operação das Forças Armadas envolve cerca de 2.500 militares e deve permanecer no local até 31 de julho. A entrada das tropas ocorreu sem confrontos. Os moradores foram às janelas para acompanhar o avanço dos veículos. Leia mais

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