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RJ: PM usa tiros de bala de borracha e bombas em reintegração de posse no Horto

Moradores alegam que estão no local há decadas e reivindicam reconhecimento da ocupação

Rio de Janeiro|Do R7

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A Polícia Militar do Rio de Janeiro realizou, nesta segunda-feira (7), reintegração de posse de um terreno na comunidade do Horto, no Jardim Botânico, zona sul da capital fluminense. Com tiros de bala de borracha, gás de pimenta e uso de força policial, PMs tentaram reprimir a manifestação de moradores que fizeram um bloqueio com pedaços de árvores e lixo em chamas. Devido ao tumulto, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro informou não abriu para visitação por "medidas de segurança". Leia mais
Manifestantes atearam fogo em galhos para tentar impedir a passagem de policiais militares que realizavam a remoção dos moradores
Uma pessoa precisou ser levada de ambulância do local. Os policiais fizeram um cordão de isolamento para um carro de mudanças entrar no local. Há um mandado de reintegração de posse contra um morador
Os manifestantes também chegaram a se deitar no chão como forma de protesto. Devido ao tumulto durante a operação, o Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro disse, em nota, que “respeita o livre direito de manifestação e expressão de todos os envolvidos” na reintegração de posse. Mas que repudia manifestantes que atearam fogo em uma área próxima a um bambuzal no interior do parque. Também houve destruição de equipamentos do Aqueduto Histórico, segundo o órgão, que são fundamentais para a irrigação de plantas
O Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro informou ainda que se trata do "cumprimento de decisão judicial proferida em processo ajuizado pela União na década de 1980, cujo trânsito em julgado ocorreu há quase dois anos, cabendo ao instituto atuar conforme o que foi determinado pelo Poder Judiciário no sentido de acompanhar a diligência e zelar pela posse após a reintegração"
Por volta das 12h desta segunda-feira, houve tumulto entre policiais do Batalhão de Choque e moradores do Horto, quando os agentes entraram na comunidade para fazer a desapropriação à força. Foram disparadas bombas de efeito moral e gás de pimenta contra os moradores
Atuaram na remoção das famílias o batalhão do Leblon (23º BPM), com apoio do Batalhão de Choque e do Batalhão de Grandes Eventos
O Jardim Botânico move ações individuais contra famílias, com a justificativa de atender ao interesse ambiental e à defesa de um perímetro do instituto. Os moradores alegam que suas famílias vivem há décadas na comunidade. Em 2008, apresentaram um projeto de regularização fundiária, desenvolvido pela FAU UFRJ (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro), em parceria com a SPU (Secretaria do Patrimônio da União). Eles reivindicam o reconhecimento da ocupação e a regularização fundiária

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A Polícia Militar do Rio de Janeiro realizou, nesta segunda-feira (7), reintegração de posse de um terreno na comunidade do Horto, no Jardim Botânico, zona sul da capital fluminense. Com tiros de bala de borracha, gás de pimenta e uso de força policial, PMs tentaram reprimir a manifestação de moradores que fizeram um bloqueio com pedaços de árvores e lixo em chamas. Devido ao tumulto, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro informou não abriu para visitação por "medidas de segurança". Leia mais
Manifestantes atearam fogo em galhos para tentar impedir a passagem de policiais militares que realizavam a remoção dos moradores
Uma pessoa precisou ser levada de ambulância do local. Os policiais fizeram um cordão de isolamento para um carro de mudanças entrar no local. Há um mandado de reintegração de posse contra um morador
Os manifestantes também chegaram a se deitar no chão como forma de protesto. Devido ao tumulto durante a operação, o Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro disse, em nota, que “respeita o livre direito de manifestação e expressão de todos os envolvidos” na reintegração de posse. Mas que repudia manifestantes que atearam fogo em uma área próxima a um bambuzal no interior do parque. Também houve destruição de equipamentos do Aqueduto Histórico, segundo o órgão, que são fundamentais para a irrigação de plantas
O Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro informou ainda que se trata do "cumprimento de decisão judicial proferida em processo ajuizado pela União na década de 1980, cujo trânsito em julgado ocorreu há quase dois anos, cabendo ao instituto atuar conforme o que foi determinado pelo Poder Judiciário no sentido de acompanhar a diligência e zelar pela posse após a reintegração"
Por volta das 12h desta segunda-feira, houve tumulto entre policiais do Batalhão de Choque e moradores do Horto, quando os agentes entraram na comunidade para fazer a desapropriação à força. Foram disparadas bombas de efeito moral e gás de pimenta contra os moradores
Atuaram na remoção das famílias o batalhão do Leblon (23º BPM), com apoio do Batalhão de Choque e do Batalhão de Grandes Eventos
O Jardim Botânico move ações individuais contra famílias, com a justificativa de atender ao interesse ambiental e à defesa de um perímetro do instituto. Os moradores alegam que suas famílias vivem há décadas na comunidade. Em 2008, apresentaram um projeto de regularização fundiária, desenvolvido pela FAU UFRJ (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro), em parceria com a SPU (Secretaria do Patrimônio da União). Eles reivindicam o reconhecimento da ocupação e a regularização fundiária

A Polícia Militar do Rio de Janeiro realizou, nesta segunda-feira (7), reintegração de posse de um terreno na comunidade do Horto, no Jardim Botânico, zona sul da capital fluminense. Com tiros de bala de borracha, gás de pimenta e uso de força policial, PMs tentaram reprimir a manifestação de moradores que fizeram um bloqueio com pedaços de árvores e lixo em chamas. Devido ao tumulto, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro informou não abriu para visitação por "medidas de segurança". Leia mais

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