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Garis decidem manter greve no Rio

Grupo dissidente defende suspensão das demissões e marca reunião para quinta

Rio de Janeiro|Da Agência Brasil

Na quarta-feira (5), lixo se acumulava pelas ruas do Rio de Janeiro no quinto dia de greve de garis na cidade
Na quarta-feira (5), lixo se acumulava pelas ruas do Rio de Janeiro no quinto dia de greve de garis na cidade Na quarta-feira (5), lixo se acumulava pelas ruas do Rio de Janeiro no quinto dia de greve de garis na cidade

Após reunião que durou toda a tarde desta quarta (5) com a (DPE-RJ) Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, os cerca de 250 garis que aguardavam na frente do prédio da Comlurb (Companhia de Limpeza Urbana), na Tijuca, decidiram manter a greve deflagrada na sexta-feira passada (28). O grupo marcou para quinta (6), às 10h, nova reunião no mesmo local.

Dez garis grevistas se reuniram com representantes da DPE-RJ, que fez a intermediação das negociações com a prefeitura. De acordo com Ivair Oliveira, um dos garis que participou da reunião, 1.100 trabalhadores receberam aviso de demissão e o processo de desligamento vai continuar, se a greve não for interrompida.

— Nós brigamos lá dentro por todos os que receberam o comunicado de demissão, sem exceção. Vai sair um documento oficial regulamentando isso: os que receberam o comunicado de demissão não vão ser demitidos. Essa foi a nossa prioridade, porque eu, particularmente, não iria ficar satisfeito, ainda que a gente continuasse e tudo, se 1.100 famílias ficassem sem levar o seu pão para casa.

Ele lembrou que o sindicato já assinou acordo coletivo da categoria e que, portanto, não há mais possibilidade de “lutar por aumento salarial no momento”.

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— Não há o amparo jurídico, nós conversamos com o defensor público, o defensor público viu, a gente viu, os advogados nossos estavam lá, não há amparo jurídico para a gente fazer essa negociação sem o sindicato, só que o sindicato já fez a besteira. Agora a gente vai decidir a categoria. Gari é que tem que decidir a situação de gari. O gari Samuel Teles, que estava na manifestação, acusou a Comlurb de perseguição aos grevistas.

— Segundo a empresa, já estamos demitidos. Não só eu, como vários garis que estão sendo mandados embora sem nenhum tipo de justificativa, via texto, um texto até mal elaborado.

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Ele mostrou a mensagem de texto recebida por vários trabalhadores, que diz: “Comlurb informa: compareça a [sic] sua gerência para tratar do seu desligamento".

A reportagem do R7 procurou a assessoria de imprensa da Comlurb e, até as 20h45, não havia conseguido retorno.

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