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Investigado por estelionato, Luiz Antonio é dispensado de treino no Flamengo

Segundo o clube, o volante foi liberado para resolver problemas pessoais

Rio de Janeiro|Do R7

Luiz Antonio é suspeito de praticar "golpe do seguro"
Luiz Antonio é suspeito de praticar "golpe do seguro" Luiz Antonio é suspeito de praticar "golpe do seguro"

O jogador Luis Antonio não apareceu nesta sexta-feira (12) no Ninho do Urubu, na zona oeste do Rio, para participar do treino do Flamengo para a partida do próximo fim de semana contra o Coritiba, pelo Campeonato Brasileiro. De acordo com o clube, o atleta, que está sendo investigado por suposto estelionato, foi dispensado das atividades para “resolver problemas pessoais”.

Luis Antonio e o pai são suspeitos de dar um carro de luxo de presente para um dos chefes de uma milícia que atuava na zona oeste da cidade. No início do ano, o pai do jogador registrou um boletim de ocorrência na Delegacia do Recreio (42ª DP) indicando que o veículo foi roubado. Segundo as investigações, a intenção do proprietário do automóvel, avaliado em R$ 130 mil, seria de receber uma quantia em dinheiro da seguradora, o que ficaria caracterizado como “golpe do seguro”.

O que deixa a situação do jogador e do pai mais complicada é o fato de o registro de ocorrência do roubo ter sido feito pelo policial civil Alexandre da Rocha Antunes, que foi preso na semana passada suspeito de integrar a mesma milícia com a qual Luis Antônio, supostamente, se relacionava.

O Flamengo informou que só irá se posicionar sobre o caso após o término das investigações. Luis Antonio e o pai já foram intimados a depor e são esperados na Draco (Delegacia de Repressão ao Crime Organizado) nos próximos dias.

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Milícia capturada

Na semana passada, a Draco prendeu ao menos 21 suspeitos de atuar em quadrilha de milicianos em Campo Grande, zona oeste. Pelo menos sete policiais militares, um policial civil, um bombeiro e um agente penitenciário participavam do esquema. Durante a ação,foram apreendidos seis carros, uma moto, seis pistolas, uma carabina e R$ 7.852.

Chamada "Tentáculos", a operação visava cumprir 27 mandados de prisão e 90 de busca e apreensão. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, a quadrilha de milicianos que atuava na venda e locação ilegal de 1.600 imóveis do programa do governo federal Minha Casa, Minha Vida chegava a faturar R$ 1 milhão por mês.

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