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Laudo da perícia sobre o projétil que matou João Pedro é inconclusivo 

Na próxima terça-feira (9), a DHNSGI e o MP-RJ vão realizar a reprodução simulada do caso, mas defesa pede adiamento da reconstituição 

Rio de Janeiro|Vinícius Andrade, do R7*

Jovem foi morto com um tiro de fuzil durante operação
Jovem foi morto com um tiro de fuzil durante operação

A perícia realizada no projétil encontrado no corpo do menino João Pedro, de 14 anos, morto durante uma operação das policias Civis e Federal, no complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, chegou a um resultado inconclusivo após um laudo nas armas dos policiais. 

De acordo com a DHNSGI (Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí), a perícia foi anexada a investigação e uma cópia do documento foi encaminhado ao Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública e ao MP-RJ (Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro). 

Na próxima terça-feira (09), a DHNSGI e o MP-RJ vão realizar a reprodução simulada do caso. A unidade convidou a defesa do garoto para a perícia.

No entanto, a Defensoria Pública disse, nesta quinta-feira (4), que vai pedir o adiamento da reconstituição. Segundo os defensores, ainda faltam elementos técnicos para que a equipe da DHNSG (Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo) consiga realizar a simulação do crime.


De acordo com a defensora Lívia Cásseres, três policiais civis que participaram da ação, foram ouvidos apenas pela própria corporação, em duas datas diferentes, e deram relatos contraditórios sobre os disparos e as armas utilizadas na operação.

O inquérito já ouviu os policias, pilotos, bombeiro socorrista e duas testemunhas para elucidar o caso. 


A família de João Pedro e os adolescentes, que estavam com o garoto no dia do crime, presentaram depoimento durante esta semana ao MP-RJ.

*Estagiário do R7, sob supervisão de Odair Braz Jr.

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