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Leilão do pré-sal: manifestação não atrapalha banhistas, mas barraqueiros lamentam prejuízos

Quiosques fecharam e funcionários foram liberados por conta dos confrontos

Rio de Janeiro|Do R7, com Agência Brasil

Banhistas aproveitaram a praia mesmo com protestos
Banhistas aproveitaram a praia mesmo com protestos Banhistas aproveitaram a praia mesmo com protestos (Alessandro Costa /Agência O Dia)

Os confrontos entre os manifestantes e as forças de seguranças no entorno do hotel onde foi feito o leilão do Campo de Libra, nesta segunda-feira (21), não atrapalharam o movimento de banhistas que foram aproveitar o dia de sol no Posto 3 da praia da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. As bombas de gás, os tiros com balas de borracha e as depredações não intimidaram as pessoas que foram tomar banho de mar.

A estudante Roberta Mesquita disse que não ia perder o dia de sol por causa da manifestação.

— Fiquei um pouco assustada, mas atrapalhar, atrapalhar mesmo, não. Vim peguei meu sol e estou indo embora. Vamos ver como será sair daqui.

O comerciário Anderson de Souza Bessa soube do protesto pela TV. Segundo ele, antes de ir à praia com um grupo de amigos prestou solidariedade aos manifestantes, cumprimentando-os, pois é contra o leilão.

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— A causa é justa. Por que a gente tem que vender para fora? Dei meu apoio e vou curtir um pouco.

Quem não gostou nenhum um pouco da manifestação foram os comerciantes de quiosques e barracas de praia. O dono de uma barraca, Antônio Francisco de Souza disse que teve um prejuízo quando o efeito das bombas de gás chegou à praia.

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— O pessoal saiu correndo, sem pagar, deixou as barracas e cadeiras para trás. Como a gente fica? Com o prejuízo?.

Um pouco mais adiante, outro barraqueiro, Elenildo da Rocha Brito, também lamentava as perdas com a manifestação.

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— O dia foi muito ruim. Estou indo embora. Insisti um pouco, mas estou com medo e estou recolhendo. Melhor salvar a vida.

Após o fim do leilão, a região próxima ao hotel voltou à normalidade. Mesmo assim, para o administrador do quiosque Via 11, Marcos Balestiane, não havia como recuperar o dia.

— Dispensei funcionários assustados, não tinha como ficar aberto. Foi uma batalha campal. As famílias ficam com medo de baderna.

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