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Menino eletrocutado em estação do BRT sai do coma

Secretaria de Saúde não tinha estado de saúde atualizado até as 10h30

Rio de Janeiro|Do R7, com Rede Record

Kaíque Diego foi eletrocutado em roleta de estação do BRT
Kaíque Diego foi eletrocutado em roleta de estação do BRT Kaíque Diego foi eletrocutado em roleta de estação do BRT

O menino Kaíque Diego de Araújo Cardoso, de quatro anos, saiu do coma, segundo a avó da vítima. Ele foi eletrocutado em uma roleta da estação Mercadão de Madureira, zona norte do Rio, na quarta-feira (27). Segundo Maria do Socorro Araújo, o menino continua sedado no hospital Albert Schweitzer, em Realengo, mas seu estado de saúde é estável. O pai dele passou a noite na unidade e o menino teria apertado sua mão. De acordo com a Secretaria de Saúde, o estado dele permanece grave.

Na quinta-feira (28), Maria do Socorro acusou o Consórcio BRT de negligência. De acordo com ela, o neto recebeu a descarga elétrica por volta das 17h, mas um funcionário afirmou que a roleta estava dando choques desde o período da manhã. A mulher disse ainda que os funcionários alegaram não ter interditado a roleta por falta de ordem da chefia.

— Eles falaram, na delegacia, que só poderiam lacrar a roleta com ordem da chefia e que a chefia não tinha dado essa ordem. Precisou acontecer quase uma fatalidade para que eles lacrassem a roleta.

O Procon Estadual, ligado à Secretaria de Estado de Proteção e Defesa do Consumidor, autuou o consórcio operacional BRT sob a alegação de que as concessionárias são obrigadas a fornecer serviços adequados, eficientes e seguros, como está previsto no artigo 22 do CDC (Código de Defesa do Consumidor). O Consórcio BRT tem até 15 dias úteis, a partir da notificação, para apresentar sua defesa. Se for condenado terá de pagar uma multa que poder chegar à R$ 8 milhões. Entretanto, o BRT informou que ainda não foi notificado pelo Procon e que só irá se pronunciar depois que tiver acesso ao conteúdo do documento.

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A estação ainda permanecerá fechada até que seja concluído o laudo pericial

Kaíque Cardoso foi eletrocutado quando voltava para casa após acompanhar a avò paterna até um posto de saúde. A criança teve duas paradas cardíacas e chegou a esperar cinco horas para ser transferida do hospital Salgado Filho para o hospital Albert Schweitzer, em Realengo, que tem UTI pediátrica.

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Segundo a avó, que também recebeu a carga elétrica ao tentar salvar o neto, um funcionário da estação BRT presenciou a cena, mas não prestou qualquer tipo de ajuda.

— Ele ficou grudado e não saiu mais. Aí minha filha tentou puxar ele. O homem do BRT estava do nosso lado e nada fez. Em um primeiro momento, eu puxei, ganhei a carga elétrica e não consegui tirar. Eu tentei de novo e consegui tirar ele. Saí com ele correndo e aí encontrei com um policial.

Veja o vídeo:

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