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Para procuradores, maioria das joias de mulher de Cabral estão escondidas

Em depoimento, vendedoras disseram que casal comprou mais joias do que foram encontradas

Rio de Janeiro|Do R7, com Rede Record e Agência Estado

Joias foram apreendidas durante a operação Calicute
Joias foram apreendidas durante a operação Calicute Joias foram apreendidas durante a operação Calicute

Os procuradores que instigam o desvio de verba e esquema de propina do ex-governador Sérgio Cabral, disseram em coletiva, nesta quarta-feira (7), que a maior parte das joias de Adriana Ancelmo, ex-primeira dama, devem estar escondidas. Segundo eles, o depoimento de vendedoras de joalherias onde o casal era cliente revelou que foram compradas mais joias do que as encontradas durante as investigações.

Na terça-feira (6), durante a prisão de Ancelmo, foram apreendidas 100 peças que devem passar por perícia para descobrir se são joias ou bijuterias. Um documento apreendido nas lojas mostra o valor das compras realizada por eles. Em 2012, no aniversário de Adriana Ancelmo, R$ 1 milhão foram gastos e pagos em dez cheques, que depois foram trocados por dinheiro. O mesmo valor foi gasto também no aniversário de dez anos de casamento do casal.

As joalherias onde as joias foram compradas serão investigadas por participação ou conivência com o crime de lavagem de dinheiro, afirmou o procurador da República José Augusto Vagos.

Vagos lembrou que a venda das joias sem nota fiscal, como já foi comprovado, implica crime tributário, mas, pela lei, "se o sonegador pagar o tributo, ele fica impune". "O Brasil é um dos únicos países em que isso é possível", disse Vagos, durante a coletiva.

Como algumas das joalherias emitiram notas fiscais após a deflagração da Operação Calicute, que levou à prisão de Cabral e colaboradores no último dia 17, essas empresas poderiam ser isentadas do crime tributário. No entanto, há indícios de participação das joalherias no crime de lavagem de dinheiro. Vagos garantiu que as investigações continuam.

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