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Polícia do Rio faz ação para investigar morte de jovem na Penha

Agentes buscam identificar testemunhas do homicídio de Bianca Lourenço Silva, na comunidade da Kelson’s

Rio de Janeiro|Do R7

Bianca estava desaparecida desde o início do mês
Bianca estava desaparecida desde o início do mês

Agentes da Polícia Civil fazem uma operação, na manhã desta terça-feira (26), na comunidade Kelson’s, na Penha, zona norte do Rio, em busca de testemunhas que auxiliem na investigação da morte de Bianca Lourenço Silva, de 24 anos, que estava desaparecida desde 3 de janeiro.

Corpo de Bianca foi encontrado por policiais militares do 17º BPM (Ilha do Governador) por meio de informações do Disque Denúncia, dentro de um tonel à beira da praia do Fundão, em um ponto atrás do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, o Hospital do Fundão. O IML (Instituto Médico-Legal) confirmou a identidade após análise das digitais.

De acordo com as investigações, Bianca sumiu depois de ter sido retirada à força de um churrasco em que estava com os amigos no Complexo da Penha pelo ex-namorado, Dalton Luiz Vieira Santana, o DT, de 31 anos, um dos líderes do tráfico da Favela Kelson’s.

Durante as buscas, o pai da jovem chegou a dizer que pediu ao suspeito o corpo da filha. No entanto, ele nada fez.


O Portal dos Procurados oferece recompensa de R$ 2 mil por informações que levem à prisão de DT.

Segundo o Disque-Denúncia, Dalton foi preso em junho de 2010, após praticar dois roubos no mesmo dia, na Ilha do Governador. Ele foi beneficiado com Livramento Condicional em outubro de 2015, quando teve seu retorno marcada para abril de 2016, o que não aconteceu, segundo a Vara de Execuções Penais.


Contra ele constam quatro mandados de prisão por tráfico de drogas e roubo/crime tentado, sendo três preventivas e uma condenação.

O Disque Denúncia recebe informações sobre foragidos da Justiça pelo WhatsApp (21) 98849-6099 e pelo telefone (21) 2253-1177.


Roubo de cargas

A ação também busca cumprir ordens de prisão relacionadas ao roubo de cargas. A ação conta com policiais do DGPE (Departamento Geral de Polícia Especializada), DGPC (Departamento Geral de Polícia da Capital), da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais) e da DHC (Delegacia de Homicídios da Capital).

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