A CPP (Coordenadoria de Polícia Pacificadora) já identificou, em seu setor de inteligência, os suspeitos de terem rendido cinco policiais militares em uma das bases da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) Fallet, em Santa Teresa (centro), na tarde da última sexta-feira (26).
Em nota, a CPP diz ainda que os policiais militares foram presos e depois liberados na manhã deste domingo (28). Eles tiveram de ficar à disposição do Comando Geral da PM para prestar esclarecimentos. A 8ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar apura de houve negligência dos policiais no episódio. Alguns deles, segundo a CPP, vêm recebendo atendimento psicológico desde sexta-feira.
"Cabe esclarecer que não houve roubo de armas e munições e nem ataque às bases da UPP", diz a nota. Já os policiais afirmam que precisaram entregar suas armas a seis traficantes munidos de fuzis, mas que elas foram devolvidas depois de algum tempo.
Em ação do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) na comunidade, dois homens foram detidos no início da noite de sábado (28). Uma pistola calibre 9 mm foi apreendida.
Na última quinta-feira (25), um PM foi morto durante um ataque no Complexo de São Carlos, vizinho ao Fallet, e comandado por uma facção rival. Tarsis Doria Noia, de 40 anos, levou um tiro no peito no Morro do Zinco e não resistiu. A Justiça do Rio de Janeiro decretou na sexta-feira a prisão temporária, por 30 dias, de Denner de Almeida Barros, suspeito de ter matado o policial.
Neste domingo (28), policiais da Unidade de Polícia Pacificadora de Nova Brasília, no Complexo do Alemão, foram recebidos a tiros por traficantes durante patrulhamento, por volta de 6h30 na localidade conhecida como Praça do Terço. Houve confronto, de acordo com a Coordenadoria de Polícia Pacificadora.
Em nota, a CPP afirmou ainda que não há informação sobre feridos. Policiais realizam buscas na tentativa de localizar os autores do ataque. O caso está sendo registrado na 45ª Delegacia de Polícia (Alemão).