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Presidente da Câmara dos Vereadores vai se reunir com manifestantes para discutir ocupação

Grupo de 30 pessoas passou a noite na Casa

Rio de Janeiro|Do R7

O presidente da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, Jorge Felippe (PMDB), vai se reunir com manifestantes que ocupam a Casa desde a manhã de sexta-feira (9). O encontro vai acontece por volta do meio-dia e deve reunir dez manifestantes.

Cerca de 30 pessoas passaram a noite na Câmara, após luz e água serem restabelecidas e os banheiros liberados para uso dos manifestantes. A entrada de comida também foi autorizada.

Na noite de sexta-feira (10), os manifestantes se reuniram reuniram por mais de uma hora com o negociador da Polícia Militar, o coronel Mauro de Andrade. Na ocaisão, o grupo se recusou a deixar o prédio e exigiu também diálogo direto com o presidente da Câmara.

Segundo Renato Cinco, vereador do PSOL que participou da conversa com o PM, Jorge Felippe o presidente da Câmara teria concordado em seu reunir com o grupo na terça-feira (13), mas o encontro acabou antecipado.


Após a negociação, o coronel Mauro de Andrade determinou que parte do efetivo policial deixasse o local, com exceção de uns poucos agentes. Com isso, a tarefa de segurança do prédio da Câmara foi entregue à Guarda Municipal.

Em Niterói, manifestantes foram retirados da Câmara Municipal na noite de sexta. Porém, o grupo continuou reunido na frente do prédio e mantinha a posição até a manhã deste sábado.


Revolta com a CPI

A ocupação do plenário da Câmara Municipal começou logo após a eleição do presidente e do relator da CPI dos Ônibus. A Polícia Militar acompanhava a manifestação.


Entre as reivindicações, o grupo pedia a troca da presidência da CPI dos Ônibus de Chiquinho Brazão (PMDB) por Eliomar Coelho (PSOL). Eles também pedem a anulação da reunião de instalação da CPI realizada nesta sexta-feira, a saída dos vereadores Jorginho da SOS, Renato Moura e Professor Uóston, e exigem que só possam participar da CPI vereadores que votaram a favor da instalação. Além disso, os manifestantes querem que todas as reuniões sejam programadas e divulgadas com antecedência e garantam a participação popular sem restrições.

Por volta das 14h45, a luz do plenário foi cortada, o que provocou indignação dos manifestantes, que foram impedidos de usar o banheiro da Casa.

Policiais militares com escudos e capacetes com viseiras cercaram a entrada principal da Câmara. Do lado de dentro, grupos de PMs observam a movimentação dos manifestantes, mas sem intervir. Vereadores de partidos de oposição montaram um palanque do lado de fora e fazem discursos em apoio aos manifestantes.

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