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Queda de passarela: polícia vai ouvir funcionários de empresa dona de caminhão

Veículo apresentou falha na caixa de marcha e foi para a oficina pouco antes do acidente

Rio de Janeiro|Do R7

O motorista admitiu que falava ao celular no momento do acidente
O motorista admitiu que falava ao celular no momento do acidente O motorista admitiu que falava ao celular no momento do acidente

Depois de colher o depoimento do motorista Luiz Fernando Costa, que admitiu que estava falando ao celular no momento em que bateu com o caminhão em uma passarela da linha Amarela, na zona norte do Rio, o delegado Fábio Asty, da Delegacia de Inhaúma (44ª DP), vai ouvir agora funcionários da empresa Nova Aliança, responsável pelo veículo. O objetivo é descobrir se houve falha mecânica ou humana na suspensão da caçamba.

O caminhão tinha quebrado na semana passada e foi para a oficina. O problema teria sido na caixa de câmbio. Na segunda-feira (27), após o conserto, um motorista da Nova Aliança circulou com o caminhão pela cidade. Ele será um dos convocados para prestar depoimento sobre o funcionamento do automóvel.

O delegado Fábio Asty também vai ouvir o chefe da oficina da empresa e o gerente operacional. O quarto funcionário da Nova Aliança a prestar depoimento será o motorista com quem Luiz Fernando Costa conversava ao telefone no momento da batida.

Um laudo pericial deverá ficar pronto em dez dias apontando se a caçamba se levantou sem o acionamento do motorista. Câmeras de monitoramento da linha Amarela mostraram que o caminhão entrou na via com a caçamba abaixada e, pouco tempo depois, o compartimento começou a se erguer. A batida na passarela aconteceu na altura de Del Castilho, na zona norte do Rio.

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Cinco pessoas morreram e quatro ficaram feridas, incluindo o motorista do caminhão, Luiz Fernando. Ele poderá responder por cinco homicídios culposos e três lesões corporais culposas, com pena de até seis anos.

O depoimento de Luiz Fernando foi colhido pelo delegado Fábio Asty em um hospital particular em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, onde o condutor está internado, sem previsão de alta. Luiz Fernando alegou que não olhou para os espelhos retrovisores laterais depois que entrou na linha Amarela, logo, não viu que a caçamba estava suspensa.

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