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Rio: "Deus me deu mais uma chance", diz sobrevivente de acidente que deixou 5 mortos

Coletivo bateu no somingo (12) na lateral de um túnel da linha Amarela

Rio de Janeiro|Do R7, com Balanço Geral

Francisco Assis, que levou sete pontos na cabeça, foi um dos sobreviventes do acidente que deixou cinco mortos
Francisco Assis, que levou sete pontos na cabeça, foi um dos sobreviventes do acidente que deixou cinco mortos Francisco Assis, que levou sete pontos na cabeça, foi um dos sobreviventes do acidente que deixou cinco mortos

O chefe de cozinha Francisco Assis iria visitar o filho de cinco anos no último domingo (13) quando teve a viagem interrompida. Ele é um dos 35 feridos no acidente que deixou cinco mortos na linha Amarela. O acidente ocorreu por volta das 12h na pista sentido Barra da Tijuca, na altura do bairro da Freguesia.

No momento do acidente — o coletivo bateu na lateral de um túnel —, Assis conta que estava de cabeça baixa mexendo no celular. Quando percebeu o que tinha acontecido, já estava caído no chão. Segundo ele, "a cena pior era das vítimas fatais".

— Eu acho que Deus me deu mais uma chance. Tenho que agradecer a Deus.

Assis levou sete pontos na cabeça e já teve alta médica. Nesta segunda-feira (14), ao menos oito vítimas permaneciam internadas, sendo que o estado de ao menos uma delas era grave.

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O corpo de Alessandro Miranda, de 17 anos, foi sepultado na tarde de segunda, no cemitério do Bananal, em Guapimirim. Os enterros das outras quatro vítimas deve acontecer nesta terça-feira (15).

O motorista do ônibus envolvido no acidente negou à polícia ter cochilado enquando dirigia. Testemunhas dizem, contudo, que o condutor Domingos Basileu Camelo pegou no sono no volante. Ele ainda negou que estivesse am alta velocidade, além de alegar que, no momento do acidente, se assustou com uma moto e sofreu um "apagão". 

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Investigadores já analisam o vídeo das câmeras de segurança do veículo. Testemunhas disseram que o condutor teria cochilado até três vezes durante o trajeto. As imagens — do coletivo e da linha Amarela — serão determinantes para saber o que aconteceu.

A polícia trabalha com duas hipóteses: falha mecânica e imprudência do motorista. As condições da linha Amarela também serão verificadas. Além da perícia de local, foi realizada hoje um exame complementar, chamado perícia de engenharia.

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Por enquanto, o caso foi registrado como cinco homicídios culposos (sem intenção) e 35 lesões corporais culposas. Testemunhas que tiveram alta compareceram à DP do Tanque para prestar depoimento nesta segunda. Na terça (15), são esperadas novas testemunhas.

Assista à reportagem:

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