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Tio diz ter achado em violão projétil que matou jovem em operação

Moradores protestaram após Thiago Santos da Conceição, de 16 anos, ter sido baleado na cabeça dentro de casa

Rio de Janeiro|Do R7, com Agência Brasil e Record TV

A morte de um adolescente de 16 anos após ter sido baleado dentro de casa, no Complexo da Penha, durante a Operação Coalizão do Bem, nesta sexta-feira (18), revoltou moradores e gerou protestos pelas ruas da região.

Projétil foi achado em violão de jovem
Projétil foi achado em violão de jovem Projétil foi achado em violão de jovem

Ferido na cabeça, o menino Thiago Santos da Conceição chegou a ser levado ao Hospital Getúlio Vargas, na mesma região, mas não resistiu. Em frente à unidade de saúde, a família se desesperou ao receber a confirmação da morte do adolescente.

"Ele estava matriculado no curso de violão. E foi dentro desse violão que encontrei o projétil, os fragmentos do projétil que o atingiram. É muito difícil. Uma coisa é certa: ele não é o primeiro nem o último. Semana passada foi aquela menina [Katlhen Romeu] no Lins, que morreu ao lado da avó. Hoje foi o Thiago. Quem será amanhã?", questionou o tio Geovani Souza Santos.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

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Operação

Além de Thiago, outras duas pessoas suspeitas morreram e outra foi levada com vida para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha. Oito pessoas foram presas, entre elas, um homem conhecido como Marcelão, apontado como chefe do tráfico de drogas no Amazonas. Uma tonelada de maconha foi apreendida na ação.

As ações tiveram como objetivo cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão contra lideranças de facções que se instalaram na comunidade Vila Cruzeiro e desarticular uma estrutura criminosa voltada para lavagem de dinheiro do tráfico de drogas praticado pela maior quadrilha do estado.

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Segundo a polícia, os agentes apreenderam uma tonelada de maconha, dinheiro, fuzil, munições, granadas e rádios transmissores. Também foram bloqueados R$ 129 milhões em bens dos criminosos.

De acordo com o subsecretário Operacional da Polícia Civil, delegado Rodrigo Oliveira, “Nós tínhamos informações de que criminosos do Pará eram os responsáveis por assaltos a joalherias na zona sul do Rio.

"Há 15 dias, a polícia do Estado do Amazonas nos informou que traficantes de lá estariam se escondendo no Rio. E avançamos nas investigações em conjunto. O esconderijo era o Complexo da Penha”, explicou.

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