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Um dia após morte de Fat Family, comércio continua fechado no Catete, zona sul do Rio

Nicolas Labre de Jesus era chefe do tráfico no morro do Santo Amaro, no Catete

Rio de Janeiro|Do R7, com Rede Record

Fat Family era procurado depois de ser resgado de hospital
Fat Family era procurado depois de ser resgado de hospital Fat Family era procurado depois de ser resgado de hospital

Um dia após a morte do traficante Fat Family, durante uma operação policial no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio, o comércio continua fechado no bairro do Catete, zona sul do Rio. Nicolas Labre Pereira era chefe do tráfico no morro do Santo Amaro, que fica no bairro. Na segunda (26), após a morte dele, o tráfico da comunidade mandou os comerciantes fecharem as portas. Já nesta terça (27), o comércio continuou fechado até as 12h, quando poucas lojas isoladas se arriscaram em abrir.

Comerciantes da região não quiseram falar com a imprensa, mas informaram que a ordem de fechar vem de menores de idade, de homens em motos e também por meio de boatos. Nesta manhã era possível ver viaturas circulando pelas ruas do bairro, mas não havia policiamento ostensivo.

Ontem, dois menores de idade foram apreendidos suspeitos de mandar comerciantes fecharem as portas.

O enterro de Fat Family acontece na tarde desta terça, no Cemitério São João Batista, em Botafogo. Ele morreu em uma troca de tiros com policiais da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais), no complexo de favelas em São Gonçalo.

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Desde junho, a polícia fez diversas operações em busca do traficante que havia sido resgatado da emergência do Hospital Getúlio Vargas. Na ação, duas pessoas morreram durante o confronto entre policiais e suspeitos.

Nesta terça-feira, dia do enterro do traficante, os comerciantes do Catete voltaram a fechar as portas
Nesta terça-feira, dia do enterro do traficante, os comerciantes do Catete voltaram a fechar as portas Nesta terça-feira, dia do enterro do traficante, os comerciantes do Catete voltaram a fechar as portas

Relembre o caso

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Cerca de 25 homens chegaram em quatro motos e cinco carros ao Hospital Souza Aguiar no dia 19 de junho para resgatar o traficante. Seis homens encapuzados entraram no hospital e os demais permaneceram no estacionamento. O bandido estava internado após ser baleado no rosto ao trocar tiros com a polícia no Morro Santo Amaro, no Catete, na zona sul.

No resgate, duas pessoas morreram. Um deles era o paciente Ronaldo Luiz Marriel de Souzam, que chegava ao Hospital para ser atendido. Ele estava acompanhado de um policial à paisana, que trocou tiros com os bandidos e chegou a ser baleado. Um técnico de enfermagem, atingido no abdômen, morreu dias depois.

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PM sabia de plano de resgate de Fat Family dias antes e, após resgate, comandante de batalhão foi exonerado

Como só haviam quatro policiais fazendo a custódia do traficante, o resgate colocou em questão a segurança de presos internados sob custódia em hospitais, e fez com que a Secretaria de Segurança afastasse o comandante do 5º BPM (Praça da Harmonia), Wagner Guerci. Também foram exonerados também o subcomandante do batalhão e o chefe de operações do comando da região.

A Subsecretaria de Inteligência, da Seseg (Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro) e a inteligência da Polícia Militar tinham conhecimento do plano para resgatar o traficante Nicolas Labre Pereira de Jesus, conhecido como Fat Family, do Hospital Municipal Souza Aguiar.

Na época, a Secretaria de Segurança informou que os primeiros informes chegaram à Coordenadoria de Comunicações e Operações Policiais da Polícia Civil, aos setores de Inteligência da Seseg e das polícias três dias antes do resgate. A Seseg também informou que a comunicação foi imediatamente repassada ao setor operacional responsável, o 5º Batalhão de Polícia Militar da Praça da Harmonia, para as devidas providências.

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