Logo R7.com
Logo do PlayPlus

Vereador do partido de Eduardo Paes é eleito para presidir a CPI dos Ônibus e manifestantes protestam 

Manifestantes que ocuparam a Câmara na quarta (8) queriam que Eliomar Coelho fosse eleito

Rio de Janeiro|Do R7

Chiquinho Brazão, do PMDB, não assinou o requerimento para a instauração da CPI
Chiquinho Brazão, do PMDB, não assinou o requerimento para a instauração da CPI

Após o vereador Chiquinho Brazão (PMDB) ser eleito para presidir a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Ônibus nesta sexta-feira (9), manifestantes protestam na Câmara do Rio e pedem que ele renuncie ao cargo. O grupo, que ocupou o plenário da Casa, queria que o vereador Eliomar Coelho (Psol) fosse eleito para comandar a CPI (assista à reportagem em vídeo abaixo). Coelho foi o vereador quem pediu a criação da comissão.

Chiquinho Brazão é do mesmo partido do prefeito do Rio, Eduardo Paes, e não assinou o requerimento para a instauração da CPI. Manifestantes entraram no gabinete de Brazão. A CPI dos Ônibus pretende investigar os contratos da Prefeitura do Rio com empresas que operam o transporte coletivo na cidade. Cartazes de manifestantes continham os dizeres "Quem não assina não preside".

Segundo a vereadora da casa Teresa Bergher (PSDB), manifestantes tentaram entrar na sala da Presidência da Câmara, onde acontecia uma coletiva de imprensa por volta das 11h desta sexta (9).

A votação


A comissão, composta de cinco membros, foi formada a partir de indicações das bancadas dos partidos da Câmara dos Vereadores. Eles são: Chiquinho Brazão (PMDB) (presidente); professor Uoston (PMDB) (relator); Eliomar Coelho (PSOL); Jorginho da SOS (PMDB) e Renato Moura (PTC).

Para Teresa Bergher, apesar da votação ter sido legal, há dúvidas quanto à condução das investigações.


— Eu acho que eles não têm legitimidade, porque nem votaram a favor [da criação da CPI], o que indica que estariam contra a CPI.

Na quinta-feira (8), manifestantes ocuparam a Câmara dos Vereadores.Outro grupo também chegou a entrar no saguão principal da Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) por volta das 17h40. A manifestação reuniu sindicatos de trabalhadores, entidades estudantis, partidos políticos e movimentos populares para protestar contra o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes.


O protesto deixou ao menos dez feridos após confrontos e cenas de vandalismo nos arredores da Alerj. Membros do grupo anarquista Black Bloc invadiram uma agência bancária e lançaram pedras contra um prédio do empresário Eike Batista, enquanto a polícia tentava dispersar os manifestantes em torno da Alerj com bombas de gás lacrimogêneo. 

Larissa Kurka, do R7 Rio

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.