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Vereadores da oposição atacam plano de carreiras dos professores

Sessão extraordinária deve realizar votação do projeto às 18h05 desta terça

Rio de Janeiro|Do R7

Durante sessão, professores se reuniam na porta da Câmara; vereadores lembraram a ditadura militar em discursos
Durante sessão, professores se reuniam na porta da Câmara; vereadores lembraram a ditadura militar em discursos Durante sessão, professores se reuniam na porta da Câmara; vereadores lembraram a ditadura militar em discursos ( Severino Silva/Agência O Dia )

Os vereadores da Câmara do Rio, na Cinelândia, no centro, começaram a debater o plano de carreira dos professores municipais do Estado, nesta terça-feira (1º). Por volta das 15h30, já haviam falado Teresa Bergher (PSDB), César Maia (DEM), Eliomar Coelho (PSOL) e Leonel Brizola Neto (PDT) - que se mostraram contra ao projeto.

Teresa questionou o plano já que ele não é aceito pelos profissionais da categoria.

— Por que não retirá-lo se não há aceitação?

A sessão extraordinária deve realizar a votação do projeto às 18h05 desta terça. A vereadora também pediu ao presidente da Câmara dos Vereadores, Jorge Fellipe (PMDB), que sensibilizasse o prefeito do Rio, Eduardo Paes, para voltar atrás e discutir novamente com os professores uma solução.

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Teresa ainda contestou o conteúdo do projeto, que segundo ela “não condiz com a verdade”.

Os vereadores César Maia (DEM) e Eliomar Coelho (PSOL) também se posicionaram contra o plano de carreiras que para eles deve ser rediscutido com os docentes. Coelho disse que “a única saída é a partir da política, do diálogo” e declarou que a sessão iniciada nesta terça não é válida.

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— Essa sessão não tem validade porque não é pública, como é garantida por lei.

O vereador Leonel Brizola Neto (PDT) chamou de antidemocrático a forma como foi discutido o plano de carreiras, que segundo o vereador aconteceu a portas fechadas coordenada pelo prefeito Eduardo Paes.

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— O prefeito Eduardo Paes manda nesta Casa. Ele abre e fecha na hora que ele quer.

Ele também lembrou que os vereadores da Câmara não tiveram chance de acrescentar e discutir emendas.

A Casa informou que 38 dos 51 vereadores estavam presentes às 15h. As galerias estavam vazias, já que as senhas não foram distribuídas para a população.

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