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Acusado pelo crime da mala é condenado a 16 anos de prisão

Jimmy Richard Iribarne matou a namorada, colocou o corpo em uma mala e jogou no rio

São Paulo|Do R7

Jimmy Richard Iribarne, de 42 anos, foi condenado a 16 anos, 6 meses e 16 dias de prisão
Jimmy Richard Iribarne, de 42 anos, foi condenado a 16 anos, 6 meses e 16 dias de prisão

Depois de dois dias de julgamento, a Justiça de São Paulo condenou, nesta sexta-feira (26), Jimmy Richard Iribarne, de 42 anos, pelo caso que ficou conhecido como "crime da mala". Segundo o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), o crime conteceu em janeiro de 2011, quando o réu matou sua namorada, a dançarina Magda da Silva Roncati, colocou o corpo dentro de uma mala e o jogou em uma represa no município de Mairiporã, na região metropolitana de São Paulo. O réu foi condenado a 16 anos, 6 meses e 16 dias de prisão e 10 dias de multa, em regime fechado, por homicídio e ocultação de cadáver.

O caso foi julgado pela juíza Eliana Cassales Tosi de Mello, do 5° Tribunal do Júri. No mesmo processo, Ivanilson Vieira de Freitas foi condenado à pena de 1 mês e 13 dias de detenção e 14 dias multa pelo crime de favorecimento pessoal. No entanto, como permaneceu preso por cinco dias por este processo, teve sua pena fixada em 1 mês e 8 dias de reclusão e 14 dias multa, no regime semi-aberto, sendo absolvido do crime de ocultação de cadáver.

júri popular começou na quinta-feira (25) e continuou na sexta-feira. O TJ-SP informou que, no primeiro dia do júri, foram ouvidas testemunhas arroladas pela acusação e algumas da defesa. Os interrogatórios continuaram na manhã de sexta-feira. Após essa fase, o réu foi ouvido e aconteceram os debates entre acusação e defesa. Em seguida, a juíza anunciou a sentença.

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Magda foi encontrada morta dentro de uma mala. Jimmy, que na época namorava a vítima, foi preso no mês seguinte. Com ele foi encontrado um diário em que ele dizia como foi o crime. Com isso acabou confessando.

Acusado tentou forjar viagem


Magda da Silva Roncati morava na Suíça e voltou ao Brasil para visitar a família na época do crime. Com Iribarne, a polícia encontrou uma agenda na qual ele comentava detalhes do assassinato. Como réu confesso, de acordo com a polícia, ele teria assassinado a dançarina e escondido o corpo em uma mala no fundo da represa de Mairiporã.

Em seguida, o acusado avisou a família da vítima que ela teria voltado à Europa, história que acabou desmontada pelas investigações dos policiais em 2011.

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