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CET planeja operação especial para manifestação desta sexta-feira

Monitoramento mais intensivo e acompanhamento por parte dos agentes fazem parte da ação

São Paulo|Do R7

Protesto desta quinta foi marcado por violência a ato de vandalismo
Protesto desta quinta foi marcado por violência a ato de vandalismo Protesto desta quinta foi marcado por violência a ato de vandalismo (ANDERSON BARBOSA/ESTADÃO CONTEÚDO)

A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) informou em nota que, caso haja uma nova manifestação contra o aumento da tarifa nesta sexta-feira, um plano operacional de contingência para situações emergenciais será implantado.

A ação inclui o monitoramento mais intensivo na região afetada pela manifestação e acompanhamento por parte dos agentes de trânsito para minimizar os impactos do trânsito.

Em casos como esse, segundo a empresa, o monitoramento é feito por meio da Central de Operações da Companhia que avisa os agentes em campo de aglomerações que possam prejudicar o trânsito.

A companhia ressalta também que a realização do protesto é assegurada pela Constituição, no artigo 5º, Inciso XVI que diz que “todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente”.

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Mais manifestação

O ato desta sexta-feira está previsto para acontecer depois de um conturbado protesto realizado na quinta-feira (6), na avenida Paulista.

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A concentração de hoje está marcada para as 17h, no largo da Batata, em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo. A manifestação, marcada pelo Facebook, já tinha confirmação de cerca de 2.600 pessoas por volta das 9h desta sexta.

O protesto, intitulado 2º Grande Ato contra o Aumento da Passagem em São Paulo, é organizado pelo Movimento Passe Livre (SP), que pretende reduzir o preço das passagens e, ao longo prazo, implantar a tarifa zero, com transporte público de qualidade.

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Segundo a página oficial da manifestação, o objetivo é reivindicar, além do aumento, o direito real do uso coletivo do transporte. "Cada vez que a tarifa sobe, aumenta também o número de pessoas excluídas do sistema de transporte", informa o site.

Outro protesto por parte da organização é sobre o investimento do poder público em grandes obras viárias que priorizam o veículo privado e não resolvem o problema do trânsito, enquanto as passagens dos coletivos sobem. 

Pessoas que já confirmaram presença no evento desta sexta dão dicas aos outros manifestantes de como se proteger da violência dos policiais, por exemplo. Outros, no entanto, reclamam do excesso de vandalismo feito na noite de ontem.

— Concordo sobre protestar, agora quebrar lixeira, por fogo em tudo que vê pela frente, ah... não, isso é vandalismo, como disse uma amiga: Fazendo isso só perdemos o direito de protestar.

Alguns dos manifestantes dizem acreditar que dois eventos consecutivos podem prejudicar a mobilização das pessoas.

— Um ato seguido do outro "desmassifica" o ato. Precisamos de um tempo para nos recompor, panfletar, planejar e “pans”.

Violência e vandalismo

A manifestação feita na noite de ontem acabou em confronto com a Polícia Militar e 15 detidos. Entre os presos, estava o presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Altino de Melo Prazeres Júnior.

A polícia informou também que, durante a manifestação, houve depredação do terminal Bandeira e de alguns ônibus — não foi informada a quantidade dos veículos —, além de algumas estações do Metrô. A área externa do Masp (Museu de Arte de São Paulo) sofreu com vandalismo e várias latas de lixo foram queimadas na avenida Paulista.

Um shopping da região também foi afetado. Paredes foram pichadas, algumas vitrines de lojas, quebradas e o carro, que seria dado como prêmio a uma promoção, sofreu danos.

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