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Com a pior votação, SP perde disputa pela Expo 2020

Dubai sai vencedora e será a  primeira cidade do Oriente Médio a realizar o evento

São Paulo|Do R7, com Reuters

Haddad via SP como a melhor candidatura, mas admitiu dificuldade
Haddad via SP como a melhor candidatura, mas admitiu dificuldade Haddad via SP como a melhor candidatura, mas admitiu dificuldade

A cidade de São Paulo está fora da disputa pela Expo 2020, terceiro maior evento mundial, atrás apenas da Copa do Mundo e das Olimpíadas. Dubai (Emirados Árabes) venceu a disputa, nesta quarta-feira (27), com o apoio de 116 dos 164 membros votantes do órgão na rodada final da votação contra Ekaterinburgo (Rússia). Essa é a primeira vez que uma cidade do Oriente Médio é escolhida para realizar o evento.

A capital paulista recebeu apenas 13 votos de 163 possíveis e acabou eliminada logo na primeira rodada, na qual competiu, além de Dubai e Ekaterinburgo, com Izmir (Turquia).

A votação começou em Paris, na França, por volta das 12h (horário de Brasília). Antes, em um discurso contido, o prefeito Fernando Haddad disse considerar a candidatura paulistana a melhor dentre as quatro no quesito técnico, mas admitiu que “outros fatores” definiriam a cidade vencedora.

— Continuo pensando que nosso projeto é o melhor tecnicamente falando. E isso é dito por vários delegados. Inclusive alguns, que não votarão em São Paulo, já chegaram a dizer que o projeto é muito bom. De fato, é o mais consistente, sobretudo se olhado da perspectiva metropolitana. Agora, a parte técnica não é a decisiva. Há outros ingredientes na tomada de decisão.

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O projeto da Expo 2020 em São Paulo foi muito impulsionado na gestão de Gilberto Kassab, sendo que a atual gestão não o tratava como prioritário para a cidade. Orçada em R$ 2,8 bilhões, a proposta previa um novo espaço de exposições em Pirituba, na zona oeste da capital, além da implantação de programas de habitação social, equipamentos de saúde, educação e infraestrutura de transporte. Por fim, estava previsto ainda o reflorestamento da mata nativa da área com a criação de um parque público três vezes maior que o Ibirapuera.

Realizada a cada cinco anos, a Exposição Universal discute temas globais como tecnologia, sustentabilidade, inovação, urbanismo e economia, além de reunir cerca de 140 países durante seis meses de duração.

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