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Com poucas conquistas, metroviários decidem hoje se retomam greve em SP

Veja como ficou o salário e os benefícios da categoria após as rodadas de negociação

São Paulo|Fernando Mellis, do R7

Metroviários podem cruzar os braços novamente amanhã
Metroviários podem cruzar os braços novamente amanhã Metroviários podem cruzar os braços novamente amanhã

Com uma campanha salarial que começou ousada e pedia 35,47% de aumento, os metroviários optaram por encerrar a greve de cinco dias sem conseguir metade disso. Nem mesmo a proximidade da Copa do Mundo fez o governo paulista ceder. A companhia propôs reajuste de 8,7% e, diante da resistência dos grevistas, deixou nas mãos do Judiciário a decisão sobre qual valor seria oferecido.

O TRT (Tribunal Regional do Trabalho) manteve os reajustes propostos pela empresa, tanto para os salários quanto para os benefícios. Todo o transtorno causado nos dias de paralisação acabou rendendo poucos frutos (veja na tabela abaixo).

No quarto dia de greve, a Justiça declarou o movimento abusivo e o Metrô demitiu, por justa causa, 42 funcionários. A partir de então, o foco dos trabalhadores mudou. Na segunda-feira (9), os metroviários já concordavam com o reajuste definido e pediam a readmissão dos colegas. O governador Geraldo Alckmin não autorizou, mas a categoria deu uma trégua à paralisação, pelo menos até esta quinta-feira (12), dia de abertura da Copa.

Segundo o presidente do sindicato, Altino Melo Prazeres, o gesto foi uma demonstração de que a categoria quer abrir um diálogo com o governo, principalmente, sobre as readmissões. Uma assembleia que será realizada no começo da noite desta quarta-feira (11) vai definir se haverá paralisação amanhã. Alckmin afirmou que metrô e trens vão operar durante a Copa e que a discussão trabalhista com os metroviários já se encerrou com o dissídio.

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