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Corregedoria vai investigar ação de PMs que balearam manifestante em SP

Secretaria de Segurança reforça versão registrada por PMS em boletim de ocorrência

São Paulo|Do R7

Black blocs estavam em grupo que entrou em confronto com a PM
Black blocs estavam em grupo que entrou em confronto com a PM Black blocs estavam em grupo que entrou em confronto com a PM

A ação policial que resultou em um manifestante baleado durante o ato contra a Copa do Mundo, ocorrido neste sábado (25) em São Paulo, será investigada pela Corregedoria da Polícia Militar e também pela Polícia Civil. A informação foi divulgada na tarde deste domingo (26) pela SSP (Secretaria de Segurança Pública).

Em nota, a pasta afirma que Fabrício Proteus Nunes Fonseca Mendonça Chaves, de 22 anos, resistiu à abordagem policial, fugiu e ainda atacou um agente. O boletim de ocorrência, registrado no 4º Distrito Policial, na região da rua da Consolação, aponta que que teria ocorrido os crimes de “resistência, lesão corporal e desobediência”.

O delegado de plantão, segundo a SSP, “requisitou exame pericial para o local dos fatos e para os objetos apreendidos com os averiguados, e exame residuográfico para os policiais militares”.

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Segundo a versão dos PMs, Chaves e outro homem – que seriam black blocs – foram abordados durante patrulhamento na Consolação, mas tentou fugir. Ele acabou contido pelos agentes, que pediram para ver a mochila do rapaz, na qual teriam encontrado um artefato explosivo, que seria um coquetel molotov. Chaves teria então fugido, sendo perseguido.

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Ainda conforme informaram os PMs, Chaves então sacou um estilete que estava no bolso da calça e tentou atacar um dos agentes, mas acabou baleado pelos policiais. Mesmo ferido, o rapaz ainda teria tentado fugir mais uma vez.

Enquanto a nota da SSP diz que o manifestante foi “ferido no ombro direito e na parte interna da coxa esquerda”, a assessoria de imprensa da Santa Casa de São Paulo, para onde Chaves foi levado e permanece internado em estado grave, afirmou ao R7 que os tiros atingiram o rapaz no tórax e no pênis, o que levou à necessidade de retirada de um dos testículos do baleado.

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Questionada pelo R7 se outros eventuais excessos de policiais militares durante o protesto nas ruas da capital paulista serão investigados, a assessoria da SSP disse que isso seria checado e repassado posteriormente.

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