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Delegada é a segunda testemunha a ser ouvida no júri do caso Bianca Consoli

Antes dela, mãe da vítima testemunhou e afirmou ter certeza de que Sandro Dota é culpado

São Paulo|Ana Cláudia Barros, do R7

A delegada Gisele Priscila Capello Lelo foi a segunda testemunha a ser ouvida durante o júri do caso Bianca Consoli, encontrada morta em casa em 2011. O depoimento da delegada, que participou do início das investigações, começou por volta das 18h15 desta terça-feira (23).

A delegada é uma testemunha arrolada pela defesa de Sandro Dota, acusado de ser responsável pela morte da universitária. Como todas as partes concordaram, houve uma quebra da regra que determina que as testemunhas de acusação falem primeiro.

Gisele contou, em seu depoimento, que Ricardo Martins, advogado do acusado, afirmou em uma conversa informal — na época da investigação — que recebeu uma denúncia anônima de que o ex-namorado de Bianca e a namorada dele na época seriam os autores do crime. Ela afirmou ainda que Dota passou a ser considerado suspeito quando os álibes dos outros foram confirmados. Destacou ainda que o motoboy foi o único a se recusar a fornecer material genético.

Primeiro depoimento

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A mãe de Bianca Consoli, Marta Consoli, foi primeira testemunha a ser ouvida no júri do caso Bianca, que teve início nesta terça-feira (23). Segundo Marta, o filho de Daiane Consoli — irmã da vítima e com quem Sandro era casado na época do crime — contou à família que o motoboy o sufocava com um travesseiro de "brincadeira". Além disso, ela contou que Sandro dava banho no menino — hoje, a criança está com 12 anos.

Em seu depoimento, a mãe de Bianca contou que Dota forçava os enteados a chamá-lo de pai e que passou a acreditar 100% que o acusado era culpado do crime, quando a calça do motoboy passou por perícia. Marta afirmou ainda que, depois do crime, soube que Dota assediava várias mulheres no bairro, além de sua filha Bianca.

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O crime

O corpo da universitária Bianca Consoli, 19 anos, foi achado pela mãe dela, caído próximo à porta de saída de casa, na zona leste de São Paulo, no dia 13 de setembro de 2011. Segundo a polícia, a jovem foi atacada quando havia acabado de tomar banho e se preparava para ir à academia.

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Na cama, os investigadores encontraram a toalha usada pela jovem, ainda molhada. A garota teria reagido à presença do criminoso e começado uma luta escada abaixo. Foram localizadas mechas de cabelo pelos degraus.

Dentro da garganta da jovem, a polícia encontrou uma sacola plástica, usada pelo autor para asfixiar a estudante.

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As investigações apontaram o motoboy Sandro Dota, cunhado da vítima, como o suposto autor do crime. Ele está preso desde o dia 12 de dezembro de 2011.

O motoboy nega as acusações e se diz inocente. Em julho do ano passado, ele foi para o Complexo Penitenciário de Tremembé, a 147 km de São Paulo. Dota alegou ter sofrido ameaças de morte no Centro de Detenção Provisória 3 de Pinheiros, na zona oeste da capital paulista, onde estava. Por este motivo, a Justiça teria determinado sua transferência.

Em agosto do ano passado, a acusação de estupro foi incluída no processo contra Sandro Dota. A defesa do réu, entretanto, nega o crime e diz que o laudo do legista é inconclusivo. Para a polícia, o crime teve motivação sexual.

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