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Ex-assessor de Capez diz a CPI que foi coagido

Jeter Pereira deu nova versão sobre R$ 50 mil que recebeu por um contrato com cooperativa

São Paulo|

Em maio deste anos, estudantes ocuparam Alesp para pedir CPI
Em maio deste anos, estudantes ocuparam Alesp para pedir CPI Em maio deste anos, estudantes ocuparam Alesp para pedir CPI

Jeter Rodrigues Pereira, ex-assessor do gabinete do atual presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Fernando Capez (PSDB), deu nesta terça-feira (13), nova versão sobre o cheque de R$ 50 mil que recebeu de um lobista por um contrato de consultoria com a Coaf (Cooperativa Agrícola Orgânica Familiar) para ajudá-la na licitação da Secretaria Estadual da Educação para a compra de suco de laranja da merenda escolar no governo Geraldo Alckmin (PSDB).

Pereira depôs à CPI da Merenda da Assembleia Legislativa de São Paulo. Ele, que assinou contrato de consultoria de R$ 200 mil com a Coaf, disse aos deputados da CPI que foi coagido por José Merivaldo dos Santos, também ex-assessor de Capez, a repassar-lhe o cheque de R$ 50 mil para não ser alvo de sindicância interna. Segundo Pereira, o processo seria aberto porque ele rubricou um ofício enviado à Secretaria da Segurança Pública em nome do deputado pedindo a transferência de um delegado sem a autorização do parlamentar.

"Merivaldo me procurou dizendo que o deputado estava muito nervoso e que ia abrir um processo administrativo interno por ter encaminhado o ofício sem o conhecimento dele. E disse que se eu passasse para ele o contrato, ele, como amigo do deputado, ia me ajudar para não abrir procedimento", afirmou Pereira. "Fui coagido a passar para ele por causa daquele ofício de transferência de um delegado", completou o funcionário aposentado da Alesp.

CPI da merenda é aprovada na Assembleia de SP

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CPI da Merenda: depoimento confirma 'comissão' em contratos com governo Alckmin

Em março, Pereira disse em depoimento à CGA (Corregedoria-Geral da Administração do Estado) que "propôs uma parceria" com Santos "para auxiliá-lo no contrato com a Coaf" porque "nunca tinha realizado um contrato de consultoria" e por saber que ele "já tinha prestado serviço de assessoria". Nos dois depoimentos, Pereira inocenta Capez.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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