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Advogado pede que cães retirados de instituto em SP não sejam abandonados

Cerca de 200 cachorros foram doados, mas precisam de cuidados especiais

São Paulo|mfrances

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Cerca de 200 cães da raça beagle estão espalhados após ativistas entrarem no Instituto Royal, em São Roque, e retirarem os animais, usados para testes farmacêuticos e de cosméticos. Diversas pessoas ficaram com os cachorros, mas precisam ter alguns cuidados, já que não há informações sobre a qual tipo de pesquisa eles foram submetidos Reportagem: Fernando Mellis, do R7
O presidente da Comissão de Proteção e Defesa Animal da OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil), Ricardo Ligiera, alerta para alguns procedimentos que são recomendados a quem quer ficar com os cães
A principal orientação, segundo ele, é para que os cães jamais sejam abandonados. Eles não têm condições de sobreviver se forem deixados na rua. Os beagles não devem ser entregues a pessoas que não saibam a procedência deles, já que podem estar contaminados, segundo Ligiera. — Alguns desses cães vomitam substâncias contaminadas, as fezes também estão anormais. Eles não devem ser deixados com outros animais
Além da quarentena, os cachorros precisam ser levados a veterinários confiáveis, que emitam laudos sobre o estado de saúde deles. Deverão ser feitos exames de sangue e toxicológico, para confirmar se há contaminação e em qual grau
cães resgatados em laboratório em laboratório em São Roque
No sábado (19), após uma ligação anônima, a polícia encontrou dois beagles levados do instituto. O delegado Marcelo Sampaio Pontes, acredita que alguém se arrependeu de ficar com eles e quis devolvÊ-los
Os animais foram entregues a uma cuidadora, conhecida do deputado federal Ricardo Tripoli (foto). Na página que tem no Facebook, o político disse que iria levá-los ao veterinário para serem avaliados. O delegado afirmou que os cachorros vão ter que ficar com ela até o fim das investigações
Ligiera ressalta que alguns dos beagles podem ter conseguido fugir. — Isso a gente não sabe se foram animais abandonados ou se realmente fugiram, porque na hora da retirada, alguns animais escaparam. Dependendo do teste que estivesse sendo feito, alguns não conseguiam nem andar e outros estavam extremamente assustados e conseguiam se locomover e fugiram
O Instituto Royal (foto), localizado no km 56 da rodovia Raposo Tavares, foi invadido na noite de quinta-feira (17) por ativistas que pediam esclarecimentos à empresa sobre denúncias de maus-tratos durante os testes de diversos produtos. Oficialmente, foi informado que 178 cães foram levados. Mas o representante da OAB-SP diz que o número pode ser bem maior. A Polícia Civil investiga tanto o furto dos animais quanto as denúncias de maus-tratos. O instituto nega que tenha existido crueldade

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Cerca de 200 cães da raça beagle estão espalhados após ativistas entrarem no Instituto Royal, em São Roque, e retirarem os animais, usados para testes farmacêuticos e de cosméticos. Diversas pessoas ficaram com os cachorros, mas precisam ter alguns cuidados, já que não há informações sobre a qual tipo de pesquisa eles foram submetidos Reportagem: Fernando Mellis, do R7
O presidente da Comissão de Proteção e Defesa Animal da OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil), Ricardo Ligiera, alerta para alguns procedimentos que são recomendados a quem quer ficar com os cães
A principal orientação, segundo ele, é para que os cães jamais sejam abandonados. Eles não têm condições de sobreviver se forem deixados na rua. Os beagles não devem ser entregues a pessoas que não saibam a procedência deles, já que podem estar contaminados, segundo Ligiera. — Alguns desses cães vomitam substâncias contaminadas, as fezes também estão anormais. Eles não devem ser deixados com outros animais
Além da quarentena, os cachorros precisam ser levados a veterinários confiáveis, que emitam laudos sobre o estado de saúde deles. Deverão ser feitos exames de sangue e toxicológico, para confirmar se há contaminação e em qual grau
cães resgatados em laboratório em laboratório em São Roque
No sábado (19), após uma ligação anônima, a polícia encontrou dois beagles levados do instituto. O delegado Marcelo Sampaio Pontes, acredita que alguém se arrependeu de ficar com eles e quis devolvÊ-los
Os animais foram entregues a uma cuidadora, conhecida do deputado federal Ricardo Tripoli (foto). Na página que tem no Facebook, o político disse que iria levá-los ao veterinário para serem avaliados. O delegado afirmou que os cachorros vão ter que ficar com ela até o fim das investigações
Ligiera ressalta que alguns dos beagles podem ter conseguido fugir. — Isso a gente não sabe se foram animais abandonados ou se realmente fugiram, porque na hora da retirada, alguns animais escaparam. Dependendo do teste que estivesse sendo feito, alguns não conseguiam nem andar e outros estavam extremamente assustados e conseguiam se locomover e fugiram
O Instituto Royal (foto), localizado no km 56 da rodovia Raposo Tavares, foi invadido na noite de quinta-feira (17) por ativistas que pediam esclarecimentos à empresa sobre denúncias de maus-tratos durante os testes de diversos produtos. Oficialmente, foi informado que 178 cães foram levados. Mas o representante da OAB-SP diz que o número pode ser bem maior. A Polícia Civil investiga tanto o furto dos animais quanto as denúncias de maus-tratos. O instituto nega que tenha existido crueldade

Cerca de 200 cães da raça beagle estão espalhados após ativistas entrarem no Instituto Royal, em São Roque, e retirarem os animais, usados para testes farmacêuticos e de cosméticos. Diversas pessoas ficaram com os cachorros, mas precisam ter alguns cuidados, já que não há informações sobre a qual tipo de pesquisa eles foram submetidos Reportagem: Fernando Mellis, do R7

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