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Agressão à mulher é punida com greve de sexo em comunidade de Campinas

Homens também podem ficar sem forró e futebol e, nos casos mais graves, serem expulsos

São Paulo|ecol

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Mulheres de uma comunidade de Campinas, no interior de São Paulo, acharam uma maneira inusitada de punir os maridos que não tratam bem as mulheres: eles podem ficar sem sexo e, nos casos mais graves, podem ser expulsos da comunidade Do R7, com SP no Ar e Fala Brasil
A disciplina é rígida e todo mundo fica sabendo da agressão, como conta a líder comunitária Maria do Carmo Pereira. — Nós não chamamos a polícia, mas nós mesmos fazemos a disciplina
O castigo não fica restrito ao sexo. O homem que é violento com a mulher também não participa das atividades da comunidade
Por 15 dias, ele fica de fora do forró, do almoço comunitário e não é escalado para o futebol. Ele também é impedido de beber com os amigos no bar do bairro
Se desrespeitar o período de disciplina, a punição é ainda mais severa e pode chegar à expulsão da comunidade
Enquanto alguns homens se sentem constrangidos, outros admitem a punição. — De vez em quando ela faz greve. Aí eu saio para jogar um futebol
A medida foi adotada há dois anos para tentar reduzir os casos de violência doméstica e deu certo. As mulheres se reúnem uma vez por mês e criaram até uma comissão de disciplina
Inicialmente, eram elas quem fiscalizavam tudo e garantiam o cumprimento das regras. Agora até os homens ficam de olho, porque quem ajuda o agressor também fica sem sexo, como conta Maria do Carmo. — Lá não existe essa palavra de "em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher". Nós metemos a colher, sim
Cerca de 200 famílias participam da iniciativa na comunidade que, por coincidência, tem o nome de Menino Chorão. Grande parte dos habitantes é ex-morador de rua

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Mulheres de uma comunidade de Campinas, no interior de São Paulo, acharam uma maneira inusitada de punir os maridos que não tratam bem as mulheres: eles podem ficar sem sexo e, nos casos mais graves, podem ser expulsos da comunidade Do R7, com SP no Ar e Fala Brasil
A disciplina é rígida e todo mundo fica sabendo da agressão, como conta a líder comunitária Maria do Carmo Pereira. — Nós não chamamos a polícia, mas nós mesmos fazemos a disciplina
O castigo não fica restrito ao sexo. O homem que é violento com a mulher também não participa das atividades da comunidade
Por 15 dias, ele fica de fora do forró, do almoço comunitário e não é escalado para o futebol. Ele também é impedido de beber com os amigos no bar do bairro
Se desrespeitar o período de disciplina, a punição é ainda mais severa e pode chegar à expulsão da comunidade
Enquanto alguns homens se sentem constrangidos, outros admitem a punição. — De vez em quando ela faz greve. Aí eu saio para jogar um futebol
A medida foi adotada há dois anos para tentar reduzir os casos de violência doméstica e deu certo. As mulheres se reúnem uma vez por mês e criaram até uma comissão de disciplina
Inicialmente, eram elas quem fiscalizavam tudo e garantiam o cumprimento das regras. Agora até os homens ficam de olho, porque quem ajuda o agressor também fica sem sexo, como conta Maria do Carmo. — Lá não existe essa palavra de "em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher". Nós metemos a colher, sim
Cerca de 200 famílias participam da iniciativa na comunidade que, por coincidência, tem o nome de Menino Chorão. Grande parte dos habitantes é ex-morador de rua

Mulheres de uma comunidade de Campinas, no interior de São Paulo, acharam uma maneira inusitada de punir os maridos que não tratam bem as mulheres: eles podem ficar sem sexo e, nos casos mais graves, podem ser expulsos da comunidade Do R7, com SP no Ar e Fala Brasil

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