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Corpo de Antônio Ermírio de Moraes é velado em sede de hospital que ele presidiu por 40 anos

Empresário morreu em casa, na noite de domingo, de insuficiência cardíaca

São Paulo|Do R7

25/08/2014 - 12h24 (Atualizado em 08/08/2025 - 12h48)

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O corpo do empresário Antônio Ermírio de Moraes, presidente de honra do
Grupo Votorantim, está sendo velado no Hospital Beneficência Portuguesa,
na região central de São Paulo, desde 9h desta segunda-feira (25).
Durante 40 anos, ele foi presidente da diretoria administrativa da
instituição. Antônio Ermírio morreu em casa, aos 86 anos, de insuficiência cardíaca
na noite de domingo (24). Às 16h, o corpo deve seguir para o Cemitério
do Morumbi, na zona oeste da cidade, onde será realizado do
sepultamento. Assista ao vídeo

Ana Claudia Barros, do R7

Familiares, políticos, empresários e amigos foram ao velório, no Hospital Beneficência Portuguesa, para se despedir do empresário. Entre eles, está o ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Luiz Fernando Furlan, que estava muito emocionado, com olhos marejados e a voz embargada.

— Fui amigo do Antônio Ermírio por muitos anos. Ao mesmo tempo, ele conseguiu ser um grande empresário e também um grande benfeitor da população. O trabalho dele na Beneficência foi extraordinário

Velório de Antônio Ermírio de Moraes está fechado para amigos e familares

O governador de Goiás, Marconi Perillo, veio para São Paulo apenas para o velório.

— Vim trazer as condolências do governo goiano e da sociedade
goiana à família do Dr. Antônio Ermínio de Moraes. Tudo que ele representa para
o Brasil, personalidade única na historia recente do País, especialmente nessas
ultimas décadas. Um homem com caráter extraordinário. Um grande empreendedor,
um grande brasileiro, que investiu no Brasil, investiu na ética, nas indústrias,
no grande conglomerado que ele e a família construíram no País, gerando
empregos, rendas e oportunidades. Trouxe também o agradecimento dos goianos à viúva
e aos filhos pelos investimentos que ele o grupo fizeram no meu estado

O empresário Mário Moraes chegou ao velório de seu avô Antônio Ermírio de Moraes bastante abatido

Ator e amigo de Ermírio de Moraes, Juca de Oliveira chegou acompanhado da esposa Karin Rodrigues

Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, chegou ao velório por volta das 13h e se referiu a Ermírio de Moraes como uma pessoa preocupada com a sociedade.

— Um homem dedicado à área social. Dedicou-se à cultura, a peças de teatro e à vida pública, inclusive colocando seu nome à disposição para servir ao estado de São Paulo

O vice-presidente da República, Michel Temer, lamentou a morte do empresário.

— O empresariado brasileiro e os brasileiros perdem muito com seu falecimento

O presidente do Conselho de Administração do Bradesco, Lázaro de Mello Brandão, chega ao velório de Ermírio de Moraes para prestar as últimas homenagens

Também amigo de Antônio Ermírio de Moraes, o maestro João Carlos Martins se emocionou ao lembrar do empresário.

— Na minha opinião, o Antônio era uma daquelas pessoas que a gente acha que não poderiam morrer nunca. Por tudo que ele significou para o Brasil e pelo que fez por nosso País.

Ele acrescentou que deve o seu retorno à música a Ermírio.

— Quando perdi definitivamente as mãos para o piano, comecei minha nova carreira como maestro e ele escreveu um artigo na Folha de S.Paulo, dizendo que tinha certeza de que eu deixaria um legado em nosso País, por acreditar na música e a música era o meu destino [...] Hoje de noite, vou dar um concerto e nesse concerto, vou fazer uma obra em homenagem ao Antônio Ermírio, por tudo que ele significou para mim

Entre os amigos de Ermírio de Moraes, o rabino Henry Sobel chegou ao velório do empresário por volta das 13h30.

— Ele era um gigante do espírito, um homem profundamente humilde, como não existe igual. E quanto mais poder acumulou, mais humilde ficou. Um grande filantropo

Para o economista Maílson Ferreira da Nóbrega, ex-ministro da Fazenda, Antônio Ermírio de Moraes era "um brasileiro que honrou seu nome, sua família, seu grupo e que vai deixar muita saudade". Ele acrescentou que foi uma "perda irreparável”.

— Além de tudo, era um homem muito simples. Gostava de trabalhar, não tinha luxos, vivia modestamente para o tamanho de sua fortuna. Então, ele também é um exemplo de austeridade, de homem que soube valorizar as coisas simples, as coisas do Brasil. Ele acreditava muito no Brasil

Outro ex-ministro, o economista Antônio Delfim Neto, lamentou a morte do empresário, dizendo que foi uma “perda inestimável”.

— Se você quiser uma definição de empresário, usa Antônio Ermírio. Fica um sentimento de saudade antecipado porque ele vai fazer muita falta. Ele analisava bem projetos e tinha uma coisa importante: era capaz de somar riscos

O ex-governador de São Paulo, Laudo Natel, chega ao velório do empresário Antônio Ermírio de Moraes

O médico e ex-ministro da Saúde Adib Jatene lembrou da amizade com o empresário.

— Trabalhei 18 anos com Antônio Ermírio. Tenho uma particularidade com ele. Nós fazíamos aniversário no mesmo dia. Ele era um ano mais velho do que eu. Trabalhei bastante com ele na Beneficência. Quando montei o programa de saúde da família em Sapopemba, eu precisava fazer um centro de saúde. Então, fui falar com ele para ajudar. E ele disse: “não, você deixa que eu faço”. E construiu o centro, mas, no dia da inauguração, não quis ir. Esse era o Antônio Ermínio. É uma pena. Uma perda enorme

O corpo do empresário está sendo velado no salão nobre do Hospital Beneficência Portuguesa, na região central de São Paulo, desde 9h desta segunda-feira (25). São tantas as coroas de flores no local, que elas já estão sendo posicionadas do lado de fora do prédio onde ocorre o velório

Fernando Ramalho, presidente do Conselho Deliberativo do Hospital Beneficência Portuguesa, disse que Antônio Ermírio é “uma figura rara”.

— Para ter uma lembrança do Dr. Antônio, devo citar uma frase que uma vez ele disse: “O empresário que não acredita no Brasil deve comprar passagem só de ida”. Veja o entusiasmo de uma pessoa que, além de ter todas aquelas indústrias, que ocupavam o tempo, dedica-se ao próximo, a Beneficência. Foi a Beneficência Portuguesa, foi a Cruz Vermelha, foi o Hospital do Câncer. Precisávamos de muitos brasileiros assim. Que fique o exemplo dele

Rogerio Amato, presidente da associação comercial de São Paulo durante velório do empresário Antônio Ermírio de Moraes

O médico cirurgião, Raul Cutait no velório do empresário. Engenheiro metalúrgico formado pela Colorado School of Mines, nos Estados Unidos, Antônio Ermírio iniciou a carreira no Grupo Votorantim em 1949, sendo o responsável pela instalação da Companhia Brasileira de Alumínio, inaugurada em 1955

Luiz Carlos Trabuco (esquerda), presidente do banco Bradesco, e o economista Lazaro de Mello Brandão (centro), presidente do conselho do banco Bradesco durante velório do empresário Antônio Ermírio de Moraes, no salão nobre do Hospital Beneficência Portuguesa. Lázaro Brandão afirmou que o empresário deixou “um legado excepcional”.

— Deixou certamente um empreendimento que serve de exemplo para os que queiram realizar um trabalho de vanguarda

Pedro Herz, dono da Livraria Cultura, durante velório do empresário Antônio Ermírio de Moraes

Durante 40 anos, Antônio Ermírio foi presidente da diretoria administrativa do Hospital Beneficência Portuguesa, na região central de São Paulo. Há dez anos, ele deixou a função, assumida depois por um dos filhos. Ele era presidente de honra da instituição

O corpo do empresário Antônio Ermírio de Moraes, presidente de honra do
Grupo Votorantim, está sendo velado no Hospital Beneficência Portuguesa,
na região central de São Paulo, desde 9h desta segunda-feira (25).
Durante 40 anos, ele foi presidente da diretoria administrativa da
instituição. Antônio Ermírio morreu em casa, aos 86 anos, de insuficiência cardíaca
na noite de domingo (24). Às 16h, o corpo deve seguir para o Cemitério
do Morumbi, na zona oeste da cidade, onde será realizado do
sepultamento. Assista ao vídeo

Ana Claudia Barros, do R7

Familiares, políticos, empresários e amigos foram ao velório, no Hospital Beneficência Portuguesa, para se despedir do empresário. Entre eles, está o ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Luiz Fernando Furlan, que estava muito emocionado, com olhos marejados e a voz embargada.

— Fui amigo do Antônio Ermírio por muitos anos. Ao mesmo tempo, ele conseguiu ser um grande empresário e também um grande benfeitor da população. O trabalho dele na Beneficência foi extraordinário

Velório de Antônio Ermírio de Moraes está fechado para amigos e familares

O governador de Goiás, Marconi Perillo, veio para São Paulo apenas para o velório.

— Vim trazer as condolências do governo goiano e da sociedade
goiana à família do Dr. Antônio Ermínio de Moraes. Tudo que ele representa para
o Brasil, personalidade única na historia recente do País, especialmente nessas
ultimas décadas. Um homem com caráter extraordinário. Um grande empreendedor,
um grande brasileiro, que investiu no Brasil, investiu na ética, nas indústrias,
no grande conglomerado que ele e a família construíram no País, gerando
empregos, rendas e oportunidades. Trouxe também o agradecimento dos goianos à viúva
e aos filhos pelos investimentos que ele o grupo fizeram no meu estado

O empresário Mário Moraes chegou ao velório de seu avô Antônio Ermírio de Moraes bastante abatido

Ator e amigo de Ermírio de Moraes, Juca de Oliveira chegou acompanhado da esposa Karin Rodrigues

Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, chegou ao velório por volta das 13h e se referiu a Ermírio de Moraes como uma pessoa preocupada com a sociedade.

— Um homem dedicado à área social. Dedicou-se à cultura, a peças de teatro e à vida pública, inclusive colocando seu nome à disposição para servir ao estado de São Paulo

O vice-presidente da República, Michel Temer, lamentou a morte do empresário.

— O empresariado brasileiro e os brasileiros perdem muito com seu falecimento

O presidente do Conselho de Administração do Bradesco, Lázaro de Mello Brandão, chega ao velório de Ermírio de Moraes para prestar as últimas homenagens

Também amigo de Antônio Ermírio de Moraes, o maestro João Carlos Martins se emocionou ao lembrar do empresário.

— Na minha opinião, o Antônio era uma daquelas pessoas que a gente acha que não poderiam morrer nunca. Por tudo que ele significou para o Brasil e pelo que fez por nosso País.

Ele acrescentou que deve o seu retorno à música a Ermírio.

— Quando perdi definitivamente as mãos para o piano, comecei minha nova carreira como maestro e ele escreveu um artigo na Folha de S.Paulo, dizendo que tinha certeza de que eu deixaria um legado em nosso País, por acreditar na música e a música era o meu destino [...] Hoje de noite, vou dar um concerto e nesse concerto, vou fazer uma obra em homenagem ao Antônio Ermírio, por tudo que ele significou para mim

Entre os amigos de Ermírio de Moraes, o rabino Henry Sobel chegou ao velório do empresário por volta das 13h30.

— Ele era um gigante do espírito, um homem profundamente humilde, como não existe igual. E quanto mais poder acumulou, mais humilde ficou. Um grande filantropo

Para o economista Maílson Ferreira da Nóbrega, ex-ministro da Fazenda, Antônio Ermírio de Moraes era "um brasileiro que honrou seu nome, sua família, seu grupo e que vai deixar muita saudade". Ele acrescentou que foi uma "perda irreparável”.

— Além de tudo, era um homem muito simples. Gostava de trabalhar, não tinha luxos, vivia modestamente para o tamanho de sua fortuna. Então, ele também é um exemplo de austeridade, de homem que soube valorizar as coisas simples, as coisas do Brasil. Ele acreditava muito no Brasil

Outro ex-ministro, o economista Antônio Delfim Neto, lamentou a morte do empresário, dizendo que foi uma “perda inestimável”.

— Se você quiser uma definição de empresário, usa Antônio Ermírio. Fica um sentimento de saudade antecipado porque ele vai fazer muita falta. Ele analisava bem projetos e tinha uma coisa importante: era capaz de somar riscos

O ex-governador de São Paulo, Laudo Natel, chega ao velório do empresário Antônio Ermírio de Moraes

O médico e ex-ministro da Saúde Adib Jatene lembrou da amizade com o empresário.

— Trabalhei 18 anos com Antônio Ermírio. Tenho uma particularidade com ele. Nós fazíamos aniversário no mesmo dia. Ele era um ano mais velho do que eu. Trabalhei bastante com ele na Beneficência. Quando montei o programa de saúde da família em Sapopemba, eu precisava fazer um centro de saúde. Então, fui falar com ele para ajudar. E ele disse: “não, você deixa que eu faço”. E construiu o centro, mas, no dia da inauguração, não quis ir. Esse era o Antônio Ermínio. É uma pena. Uma perda enorme

O corpo do empresário está sendo velado no salão nobre do Hospital Beneficência Portuguesa, na região central de São Paulo, desde 9h desta segunda-feira (25). São tantas as coroas de flores no local, que elas já estão sendo posicionadas do lado de fora do prédio onde ocorre o velório

Fernando Ramalho, presidente do Conselho Deliberativo do Hospital Beneficência Portuguesa, disse que Antônio Ermírio é “uma figura rara”.

— Para ter uma lembrança do Dr. Antônio, devo citar uma frase que uma vez ele disse: “O empresário que não acredita no Brasil deve comprar passagem só de ida”. Veja o entusiasmo de uma pessoa que, além de ter todas aquelas indústrias, que ocupavam o tempo, dedica-se ao próximo, a Beneficência. Foi a Beneficência Portuguesa, foi a Cruz Vermelha, foi o Hospital do Câncer. Precisávamos de muitos brasileiros assim. Que fique o exemplo dele

Rogerio Amato, presidente da associação comercial de São Paulo durante velório do empresário Antônio Ermírio de Moraes

O médico cirurgião, Raul Cutait no velório do empresário. Engenheiro metalúrgico formado pela Colorado School of Mines, nos Estados Unidos, Antônio Ermírio iniciou a carreira no Grupo Votorantim em 1949, sendo o responsável pela instalação da Companhia Brasileira de Alumínio, inaugurada em 1955

Luiz Carlos Trabuco (esquerda), presidente do banco Bradesco, e o economista Lazaro de Mello Brandão (centro), presidente do conselho do banco Bradesco durante velório do empresário Antônio Ermírio de Moraes, no salão nobre do Hospital Beneficência Portuguesa. Lázaro Brandão afirmou que o empresário deixou “um legado excepcional”.

— Deixou certamente um empreendimento que serve de exemplo para os que queiram realizar um trabalho de vanguarda

Pedro Herz, dono da Livraria Cultura, durante velório do empresário Antônio Ermírio de Moraes

Durante 40 anos, Antônio Ermírio foi presidente da diretoria administrativa do Hospital Beneficência Portuguesa, na região central de São Paulo. Há dez anos, ele deixou a função, assumida depois por um dos filhos. Ele era presidente de honra da instituição

O corpo do empresário Antônio Ermírio de Moraes, presidente de honra do Grupo Votorantim, está sendo velado no Hospital Beneficência Portuguesa, na região central de São Paulo, desde 9h desta segunda-feira (25). Durante 40 anos, ele foi presidente da d...

O corpo do empresário Antônio Ermírio de Moraes, presidente de honra do Grupo Votorantim, está sendo velado no Hospital Beneficência Portuguesa, na região central de São Paulo, desde 9h desta segunda-feira (25). Durante 40 anos, ele foi presidente da diretoria administrativa da instituição. Antônio Ermírio morreu em casa, aos 86 anos, de insuficiência cardíaca na noite de domingo (24). Às 16h, o corpo deve seguir para o Cemitério do Morumbi, na zona oeste da cidade, onde será realizado do sepultamento. Assista ao vídeo Ana Claudia Barros, do R7

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