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As chuvas de verão que são comuns nos fins de tarde nas
cidades paulistas viram um pesadelo para muitos. A capital, por exemplo, não
tem estrutura para enfrentar grandes volumes de água e sente durante dias o
reflexo de um temporal típico da estação. São comuns alagamentos, árvores
caídas, semáforos inoperantes, congestionamentos e até mortes. Somente com a
chuva de sexta-feira (22) à noite, duas pessoas morreram, uma mulher na rodovia
dos Imigrantes e outra, uma criança em São Sebastião, no litoral
Ernesto Rodrigues/Estadão Conteúdo
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Números da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil mostram que, desde o começo de fevereiro, outras duas mortes foram causadas por causa da chuva. Em Taquaritinga, na região de Araraquara, uma criança de cinco anos morreu depois de sair da escola e ser arrastada pela enxurrada, no dia 7. Uma semana depois, um homem de 57 anos foi arrastado pela correnteza, em Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo. O corpo dele foi encontrado em uma galeria de águas pluviais
JF Diorio/Estadão Conteúdo
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Na rodovia dos Imigrantes, em São Vicente, a forte chuva do fim da tarde de sexta-feira (22) causou desmoronamento de terra. Uma enxurrada invadiu a pista sentido São Paulo, arrastou e danificou 24 veículos. Uma mulher morreu depois de sair do carro e ser arrastada pela água. As autoridades e a concessionária que administra o sistema Anchieta-Imigrantes atribuíram o acidente ao grande volume de água
Werther Santana/Estadão Conteúdo
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Em São Sebastião, no litoral do Estado, uma criança de 11 anos morreu arrastada por um córrego que transbordou, no bairro Boiçucanga. A cidade registrou nove pessoas desabrigadas por causa do temporal, que atingiu também outros municípios da região
Jorge Mesquita/Estadão Conteúdo
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Os meteorologistas previam chuva forte para São Paulo na sexta-feira (22). O temporal causou estragos, principalmente, na região da Serra do Mar e no litoral. Em Santos (foto), diversas ruas ficaram alagadas
Lucas Baptista/Futura Press/Estadão Conteúdo
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Uma das cidades mais atingidas foi Cubatão — a 56 km da capital —, onde ao menos 256 pessoas precisaram ser levadas para abrigos por terem as casas invadidas pela água
Divulgação/Prefeitura de Cubatão
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Em Ribeirão Preto, no interior, um temporal de verão no fim da tarde do dia 19 derrubou árvores e deixou regiões sem energia elétrica. No dia 20, em Valentim Gentil, próximo a São José do Rio Preto, choveu forte e ruas e casas ficaram alagadas
Luis Cleber/Estadão Conteúdo
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Em todo o Estado, a Defesa Civil registrou nas chuvas de fim de tarde queda de granizo. As pequenas pedras de gelo aumentam os estragos, principalmente nas regiões onde há plantação
Willians Queiroz/Futura Press/Estadão Conteúdo
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Na capital, o mês de fevereiro tem sido marcado pelo alto número de árvores caídas nas ruas e avenidas. Em uma única tarde, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) chegou a registrar mais de cem quedas de árvores e mais de 120 semáforos inoperantes
Paulo Liebert/Estadão Conteúdo
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O alto número de semáforos com problemas depois dos temporais fez com que a Prefeitura de São Paulo fizesse uma compra emergencial de componentes para os faróis. O transtorno causado pelos semáforos apagados reflete no trânsito, que fica, facilmente, acima da média em dias de chuva
Paulo Liebert/Estadão Conteúdo
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Segundo o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), desde o começo do mês, até este domingo (24), não choveu apenas no dia 21. No entanto, em alguns dias os volumes de água não foram significativos, apesar de a cidade já ter superado
Filipe Araújo/Estadão Conteúdo
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Neste mês, nem os principais clubes de futebol escaparam da chuva. No dia 14, o temporal causou estragos na sede social do São Paulo Futebol Clube, no Morumbi. Parte do teto do vestiário do estádio também desabou
Marcos Bezerra/Futura Press/Estadão Conteúdo
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No dia 19, foi a vez do centro de treinamento do Palmeiras, na zona oeste da capital, ter o campo invadido pela água da chuva
Mariana Topfstedt/Sigmapress/Estadão Conteúdo
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O treino do
Corinthians de sexta-feira (22), no centro de treinamento no Parque Ecológico, zona leste, atrasou
cerca de uma hora, devido à chuva que deixou os campos alagados
Ale Cabral/Futura Press/Estadão Conteúdo
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No mesmo dia, o treino da equipe do Santos teve que ser suspenso por causa de um alagamento no centro de treinamento Rei Pelé
Mauricio De Souza/Estadão Conteúdo