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Esquartejado de Higienópolis:polícia aposta em teste de DNA para solucionar mistério

Resultado deve sair neste mês. Material genético de possíveis parentes da vítima foi colhido

São Paulo|Do R7

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Foram-se os tempos de Sherlock Holmes, em que as deduções eram a principal arma de investigadores contra criminosos. O misterioso caso do corpo esquartejado — encontrado parte em Higienópolis e parte na Sé — só deve ser resolvido com ajuda da tecnologia
O rosto desfigurado (que difculta a identificação por parentes), a ausência de dedos (que impossibilita a comparação com digitais) e a ausência de pele em locais onde provavelmente a vítima havia feito alguma tatuagem (que daria alguma pista à polícia) dificultam a solução do caso por métodos tradicionais
A primeira aposta dos policiais na tecnologia ocorreu após a cabeça da vítima ser encontrada, na última quinta-feira (27), dentro de um saco plástico, por um morador de rua que procurava comida na região da Sé
Logo depois da descoberta, o DHPP (Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa) anunciou que utilizaria a computação gráfica para reconstituir, em imagens, o rosto da vítima antes da agressão
Com isso, os investigadores puderam verificar semelhanças entre a vítima e fotos de um morador da zona sul que está desaparecido. A família, que havia registrado o sumiço na delegacia do bairro onde mora, foi chamada para entregar as fotos para os policiais
Agora, a polícia aguarda a finalização de mais uma etapa tecnológica da investigação: o DNA dos parentes do desaparecido será comparado com o DNA da vítima. Assim, os peritos poderão dizer se o morto é ou não o desaparecido. O resultado do exame deve sair ainda neste mês
Além da tecnologia, os moradores de rua têm sido grandes aliados da polícia no caso. Assim como ocorreu na Sé, foi um andarilho em busca de comida que descobriu, no dia 23, as primeiras partes do corpo esquartejado — pernas e braços — na rua Sabará
No mesmo dia, o tronco, que estava envolto em um vestido, foi encontrado, também em sacos de lixo, dentro de um carrinho de feira entre a rua Mato Grosso e a rua José Eusébio, junto ao Cemitério da Consolação
Ainda assim, a polícia admite a complexidade do crime. O chefe da divisão de homicídio do DHPP, delegado Itagiba Franco, confessou que o caso é um dos mais difícies de sua longa carreira

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Foram-se os tempos de Sherlock Holmes, em que as deduções eram a principal arma de investigadores contra criminosos. O misterioso caso do corpo esquartejado — encontrado parte em Higienópolis e parte na Sé — só deve ser resolvido com ajuda da tecnologia
O rosto desfigurado (que difculta a identificação por parentes), a ausência de dedos (que impossibilita a comparação com digitais) e a ausência de pele em locais onde provavelmente a vítima havia feito alguma tatuagem (que daria alguma pista à polícia) dificultam a solução do caso por métodos tradicionais
A primeira aposta dos policiais na tecnologia ocorreu após a cabeça da vítima ser encontrada, na última quinta-feira (27), dentro de um saco plástico, por um morador de rua que procurava comida na região da Sé
Logo depois da descoberta, o DHPP (Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa) anunciou que utilizaria a computação gráfica para reconstituir, em imagens, o rosto da vítima antes da agressão
Com isso, os investigadores puderam verificar semelhanças entre a vítima e fotos de um morador da zona sul que está desaparecido. A família, que havia registrado o sumiço na delegacia do bairro onde mora, foi chamada para entregar as fotos para os policiais
Agora, a polícia aguarda a finalização de mais uma etapa tecnológica da investigação: o DNA dos parentes do desaparecido será comparado com o DNA da vítima. Assim, os peritos poderão dizer se o morto é ou não o desaparecido. O resultado do exame deve sair ainda neste mês
Além da tecnologia, os moradores de rua têm sido grandes aliados da polícia no caso. Assim como ocorreu na Sé, foi um andarilho em busca de comida que descobriu, no dia 23, as primeiras partes do corpo esquartejado — pernas e braços — na rua Sabará
No mesmo dia, o tronco, que estava envolto em um vestido, foi encontrado, também em sacos de lixo, dentro de um carrinho de feira entre a rua Mato Grosso e a rua José Eusébio, junto ao Cemitério da Consolação
Ainda assim, a polícia admite a complexidade do crime. O chefe da divisão de homicídio do DHPP, delegado Itagiba Franco, confessou que o caso é um dos mais difícies de sua longa carreira

Foram-se os tempos de Sherlock Holmes, em que as deduções eram a principal arma de investigadores contra criminosos. O misterioso caso do corpo esquartejado — encontrado parte em Higienópolis e parte na Sé — só deve ser resolvido com ajuda da tecnologia

Foram-se os tempos de Sherlock Holmes, em que as deduções eram a principal arma de investigadores contra criminosos. O misterioso caso do corpo esquartejado — encontrado parte em Higienópolis e parte na Sé — só deve ser resolvido com ajuda da tecnologia

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