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Família de paciente morta em procedimento estético reclama que médica processada continua atuando

Supervisora de vendas de 37 anos morreu após aplicação de gel de acrílico nos glúteos em 2013

São Paulo|Do R7

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A família de Sueli de Oliveira, de 37 anos, reclama que a médica responsável pelo procedimento estético que resultou na morte da vítima continua atuando. A supervisora de vendas foi atendida dentro do apartamento da profissional em novembro de 2013, em Moema, zona sul de São Paulo Reportagem: R7, com Rede Record
A mulher era viúva e mãe de quatro filhos, sendo que a mais nova tem sete anos. A mulher era muito vaidosa e sonhava com um corpo perfeito. No dia em que morreu, ela não havia avisado nenhum parente de que iria realizar o procedimento de colocar uma espécie de gel na região dos glúteos para aumentar o bumbum
Ela não estava satisfeita com o próprio corpo e resolveu se matricular em uma academia de ginástica. As colegas da academia teriam oferecido a Sueli uma forma mais rápida de deixar o corpo do jeito que ela queria. Sueli saiu do trabalho e foi direto para a casa da médica Renata Grajcer, localizada em Moema, zona sul de São Paulo. A profissional é médica ortopedista e tem especialização em estética
Antes de começar o procedimento, na hora da anestesia, Sueli começou a passar mal. De acordo com o depoimento da médica (foto), a paciente sofreu uma convulsão e morreu. Dentro do apartamento, a polícia fez apreensão de medicamentos e de uma maca. Um dos quartos do imóvel era usado como consultório
De acordo com laudo, a causa da morte foi choque anafilático provocado por uma substância presente na anestesia. A bula da substância mostra que são necessários alguns equipamentos para que possíveis complicações sejam revertidas, como aparelhos de ressuscitação e oxigênio. Nada disso foi encontrado no apartamento da dra. Renata
Outra reclamação da família é que não foi pedido nenhum exame clínico para saber como estava a saúde de Sueli antes do procedimento. A dra. Renata (foto) confirmou que chegou a aplicar o gel acrílico em Sueli
Com a conclusão dos laudos, a polícia deve indiciar a médica por homicídio culposo – quando não há intenção de matar -, nos próximos dias. Segundo a investigação, houve negligência por parte da dra. Renata por ter feito esse procedimento fora de um hospital ou clínica, mas dentro de casa
Outras mulheres também foram atendidas na casa da dra. Renata. Uma, inclusive, teve problemas e ficou com sequelas. A paciente prestou depoimento na delegacia. Antes da morte de Sueli, essa mulher chegou a denunciar a dra. Renata no CREMESP (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo), onde o registro da médica continua ativo
Procurado, o CREMESP informou que o registro da médica continua ativo porque a sindicância aberta pelo conselho ainda não foi concluída. Depois do término do processo, a médica pode sofrer cinco punições, sendo que a cassação é a mais severa delas. Ela só perderia o direito de exercer medicina se for cassada. O processo pode demorar de seis meses a dois anos

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A família de Sueli de Oliveira, de 37 anos, reclama que a médica responsável pelo procedimento estético que resultou na morte da vítima continua atuando. A supervisora de vendas foi atendida dentro do apartamento da profissional em novembro de 2013, em Moema, zona sul de São Paulo Reportagem: R7, com Rede Record
A mulher era viúva e mãe de quatro filhos, sendo que a mais nova tem sete anos. A mulher era muito vaidosa e sonhava com um corpo perfeito. No dia em que morreu, ela não havia avisado nenhum parente de que iria realizar o procedimento de colocar uma espécie de gel na região dos glúteos para aumentar o bumbum
Ela não estava satisfeita com o próprio corpo e resolveu se matricular em uma academia de ginástica. As colegas da academia teriam oferecido a Sueli uma forma mais rápida de deixar o corpo do jeito que ela queria. Sueli saiu do trabalho e foi direto para a casa da médica Renata Grajcer, localizada em Moema, zona sul de São Paulo. A profissional é médica ortopedista e tem especialização em estética
Antes de começar o procedimento, na hora da anestesia, Sueli começou a passar mal. De acordo com o depoimento da médica (foto), a paciente sofreu uma convulsão e morreu. Dentro do apartamento, a polícia fez apreensão de medicamentos e de uma maca. Um dos quartos do imóvel era usado como consultório
De acordo com laudo, a causa da morte foi choque anafilático provocado por uma substância presente na anestesia. A bula da substância mostra que são necessários alguns equipamentos para que possíveis complicações sejam revertidas, como aparelhos de ressuscitação e oxigênio. Nada disso foi encontrado no apartamento da dra. Renata
Outra reclamação da família é que não foi pedido nenhum exame clínico para saber como estava a saúde de Sueli antes do procedimento. A dra. Renata (foto) confirmou que chegou a aplicar o gel acrílico em Sueli
Com a conclusão dos laudos, a polícia deve indiciar a médica por homicídio culposo – quando não há intenção de matar -, nos próximos dias. Segundo a investigação, houve negligência por parte da dra. Renata por ter feito esse procedimento fora de um hospital ou clínica, mas dentro de casa
Outras mulheres também foram atendidas na casa da dra. Renata. Uma, inclusive, teve problemas e ficou com sequelas. A paciente prestou depoimento na delegacia. Antes da morte de Sueli, essa mulher chegou a denunciar a dra. Renata no CREMESP (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo), onde o registro da médica continua ativo
Procurado, o CREMESP informou que o registro da médica continua ativo porque a sindicância aberta pelo conselho ainda não foi concluída. Depois do término do processo, a médica pode sofrer cinco punições, sendo que a cassação é a mais severa delas. Ela só perderia o direito de exercer medicina se for cassada. O processo pode demorar de seis meses a dois anos

A família de Sueli de Oliveira, de 37 anos, reclama que a médica responsável pelo procedimento estético que resultou na morte da vítima continua atuando. A supervisora de vendas foi atendida dentro do apartamento da profissional em novembro de 2013, em Moema, zona sul de São Paulo Reportagem: R7, com Rede Record

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