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Favela da Cracolândia se expande e ganha novas áreas do centro de São Paulo

O R7 registrou imagens das moradias improvisadas que estão se estabelecendo na região

São Paulo|Do R7

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Os barracos que tomaram as calçadas da Cracolândia, no centro de São Paulo, estão se espalhando por outras áreas da região. Na última semana, a reportagem do R7 esteve no local e constatou a presença dessas moradias improvisadas em outros bairros, como Campos Elíseos 
As barracas de lonas ou madeiras podem ser observadas, principalmente, na frente da praça Júlio Prestes, próximo da estação de mesmo nome (linha 8-Diamante, da CPTM-Companhia Paulista de Trens Metropolitanos)
Além da praça, os moradores de rua construíram casas improvisadas também na rua Helvétia, próximo às alamedas Dino Bueno e Cleveland
A concentração é vista também ao redor do terreno onde, antigamente, funcionava uma rodoviária, cujo nome era Terminal Rodoviário da Luz. O local foi desativado na década de 80, com a inauguração do Terminal Rodoviário do Tietê. Por conta disso, o espaço ficou abandonado e, há cerca de três anos, a demolição foi iniciada. O projeto da prefeitura para o terreno é a construção de um centro cultural
O espaço da antiga rodoviária foi contornado por grades para impedir a invasão dos moradores de rua. Quem observa a Cracolândia por meio dos ferros pode ver o entorno do terreno tomado pela "favelinha"
Ao andar pela região é comum ver, além dos moradores de rua, pessoas consumindo drogas ou ingerindo álcool
A Cracolândia conta com uma operação que visa a acabar com o consumo e a venda do crack, um problema que persiste no local há cerca de 20 anos. O Centro Legal é uma parceria  entre a prefeitura e o governo do Estado
Em janeiro de 2013, a operação completou um ano. Naquele mês, segundo o governo estadual, foram realizadas 1.363 internações de dependentes químicos na Cracolândia, após 152.995 abordagens durante os 12 meses. Como se observou naquela época e também é visto hoje em dia, o local ainda continua com grande presença de usuários de drogas
Em outubro deste ano, a reportagem do R7 foi à região da Cracolândia acompanhar a rotina dos ocupantes da região e também para verificar como estava a situação da operação Centro Legal
A implantação dessas moradias improvisadas não se restringe à Cracolândia. A reportagem do R7 andou por algumas ruas do centro de São Paulo e verificou que as barracas tomam as ruas de diversos bairros da capital
Um dos locais é o espaço embaixo do viaduto Alcântara Machado. Diversas barracas foram construídas em torno da via
A própria calçada que fica na parte inferior do viaduto foi tomada pelas residências improvisadas, o que dificulta a passagem de pedestres
Os moradores de rua utilizam, normalmente, as paredes e o gradil dos locais de instalação para montarem as barracas
O viaduto Alcântara Machado é apenas um exemplo de locais em que os moradores se instalam. Com o passar dos anos, se tornou "normal" ver essas pessoas utilizando a via pública como residência
Além das vias públicas, até mesmo porta de estabelecimentos comerciais viram ponto de presença dos moradores de rua
Outra via de São Paulo em que é possível observar os barracos é a rua Mituto Mizoto, bem próximo à rua São Paulo. O local parece um bolsão, já que a rua é sem saída. O espaço foi totalmente tomado
O largo Pátio do Colégio também é outro local com a presença das moradias improvisadas. Essas barracas estão localizadas, mais especificamente, na rua Floriano Peixoto, atrás do prédio da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania

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Os barracos que tomaram as calçadas da Cracolândia, no centro de São Paulo, estão se espalhando por outras áreas da região. Na última semana, a reportagem do R7 esteve no local e constatou a presença dessas moradias improvisadas em outros bairros, como Campos Elíseos 
As barracas de lonas ou madeiras podem ser observadas, principalmente, na frente da praça Júlio Prestes, próximo da estação de mesmo nome (linha 8-Diamante, da CPTM-Companhia Paulista de Trens Metropolitanos)
Além da praça, os moradores de rua construíram casas improvisadas também na rua Helvétia, próximo às alamedas Dino Bueno e Cleveland
A concentração é vista também ao redor do terreno onde, antigamente, funcionava uma rodoviária, cujo nome era Terminal Rodoviário da Luz. O local foi desativado na década de 80, com a inauguração do Terminal Rodoviário do Tietê. Por conta disso, o espaço ficou abandonado e, há cerca de três anos, a demolição foi iniciada. O projeto da prefeitura para o terreno é a construção de um centro cultural
O espaço da antiga rodoviária foi contornado por grades para impedir a invasão dos moradores de rua. Quem observa a Cracolândia por meio dos ferros pode ver o entorno do terreno tomado pela "favelinha"
Ao andar pela região é comum ver, além dos moradores de rua, pessoas consumindo drogas ou ingerindo álcool
A Cracolândia conta com uma operação que visa a acabar com o consumo e a venda do crack, um problema que persiste no local há cerca de 20 anos. O Centro Legal é uma parceria  entre a prefeitura e o governo do Estado
Em janeiro de 2013, a operação completou um ano. Naquele mês, segundo o governo estadual, foram realizadas 1.363 internações de dependentes químicos na Cracolândia, após 152.995 abordagens durante os 12 meses. Como se observou naquela época e também é visto hoje em dia, o local ainda continua com grande presença de usuários de drogas
Em outubro deste ano, a reportagem do R7 foi à região da Cracolândia acompanhar a rotina dos ocupantes da região e também para verificar como estava a situação da operação Centro Legal
A implantação dessas moradias improvisadas não se restringe à Cracolândia. A reportagem do R7 andou por algumas ruas do centro de São Paulo e verificou que as barracas tomam as ruas de diversos bairros da capital
Um dos locais é o espaço embaixo do viaduto Alcântara Machado. Diversas barracas foram construídas em torno da via
A própria calçada que fica na parte inferior do viaduto foi tomada pelas residências improvisadas, o que dificulta a passagem de pedestres
Os moradores de rua utilizam, normalmente, as paredes e o gradil dos locais de instalação para montarem as barracas
O viaduto Alcântara Machado é apenas um exemplo de locais em que os moradores se instalam. Com o passar dos anos, se tornou "normal" ver essas pessoas utilizando a via pública como residência
Além das vias públicas, até mesmo porta de estabelecimentos comerciais viram ponto de presença dos moradores de rua
Outra via de São Paulo em que é possível observar os barracos é a rua Mituto Mizoto, bem próximo à rua São Paulo. O local parece um bolsão, já que a rua é sem saída. O espaço foi totalmente tomado
O largo Pátio do Colégio também é outro local com a presença das moradias improvisadas. Essas barracas estão localizadas, mais especificamente, na rua Floriano Peixoto, atrás do prédio da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania

Os barracos que tomaram as calçadas da Cracolândia, no centro de São Paulo, estão se espalhando por outras áreas da região. Na última semana, a reportagem do R7 esteve no local e constatou a presença dessas moradias improvisadas em outros bairros, como Campos Elíseos 

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