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Greve do Metrô causa transtorno em SP nesta quinta

Cerca de 4,5 milhões de passageiros são afetados; estação Itaquera teve depredação

São Paulo|Do R7

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A greve dos metroviários, que teve início nesta quinta-feira (5) na capital paulista, fez os paulistanos se depararem com portões fechados em diversas estações das linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha do Metrô. No entanto, mesmo com a paralisação, as linhas operavam parcialmente desde as 6h30. Acompanhe a situação do trânsito e da greve no Minuto a Minuto Do R7, com Amanda Mont'Alvão Veloso e Márcia Francês
Depois de uma manhã bem complicada nas estações de metrô, a estação da Sé tem movimentação tranquila na tarde desta quinta-feira
Na estação Corinthians-Itaquera, na zona leste, alguns passageiros quebraram dois portões de acesso à CPTM
Daniele Patrícia, 18 anos, e Cristiane de Oliveira Silva, 21, trabalham em um comércio dentro da estação. As duas chegaram à estação por volta das 6h e presenciaram o momento em que os portões foram quebrados
Elas disseram que cerca de 30 homens empurraram os portões e invadiram a estação aos gritos de "queremos trabalhar". Quando perguntaram a um dos homens onde ele trabalhava, recebeu a resposta: "estou desempregado"
O grupo chegou a ocupar os trilhos do trem na estação
A assessoria de imprensa da CPTM informou que houve um princípio de tumulto, que foi contido pelos seguranças da estação
Após a confusão, a estação Corinthians-Itaquera voltou a operar parcialmente. O metrô continua fechado, mas o embarque da CPTM foi liberado
Silvia Jesus Carlos, 40 anos, doméstica chegou na Corinthians-Itaquera às 6h30 e precisa ir para Perdizes. Sem saber o que fazer para chegar ao trabalho, Silvia criticou políticos — Isso que dá votar nesse pessoal Helena Silva, 56 anos, telefonista, precisava chegar ao hospital Heliópolis, na zona sul. Ela chegou ao Metrô às 4h50 e não sabia da greve. — Achava que já tivessem resolvido isso ontem.  Sem o Metrô, a alternativa para Helena é um ônibus que, segundo ela, demora, sem trânsito, 2h30 para fazer o trajeto
Na Barra Funda, zona oeste de São Paulo, a entrada para o Metrô estava fechada por volta das 8h30 desta quinta-feira — os trens da CPTM, no entanto, operavam normalmente. Gilvan de Jesus Raimundo, 32 anos, metalúrgico, saiu de sua casa, na parada de Taipas, na zona norte, às 5h20 e chegou à estação às 6h. Raimundo pega três ônibus e metrô para chegar ao serviço, na região de Sapopemba — Eu cheguei aqui às 6h e não tinha metrô. Eu dependo do metrô. Tentei pegar um ônibus e fui até a praça ramos, mas voltei. Estou voltando pra casa
Alana Kellen, 36 anos, aposentada, tem dificuldade de locomoção e utiliza muletas. Ela mora no Itaim Paulista, zona leste de São Paulo, e estava indo visitar seu pai, internado no hospital Beneficência Portuguesa, próximo ao metrô Vergueiro. O trajeto costuma levar cerca de duas horas. No entanto, nesta quinta-feira, ela saiu de casa às 9h e às 11h30 ainda estava no terminal de ônibus Dom Pedro esperando um ônibus para chegar até o hospital. A maior preocupação de Kellen é perder o horário de visita que vai até 13h. — Estou preocupada se vou conseguir ver meu pai
Rayane Alves de Lima, 18 anos (direita) chegou às 6h na estação Itaquera e tinha que estar às 8h no Hospital Oswaldo Cruz, na região da estação Vergueiro do metrô. Ela trabalha no hospital como mensageira.   — Falaram que o Metrô ia voltar, então vou esperar aqui. A culpa dessa greve é do Alckmin.  Ingrid Navarro, 20 anos (esquerda), precisava fazer um exame admissional às 9h perto da estação Pedro 2º, para trabalhar com telemarketing. — Ouvi falar que ia ter greve, mas como ontem funcionou tudo normalmente, não achei que fossem parar hoje
Com poucas alternativas, os passageiros precisavam enfrentar pontos de ônibus lotados
Silas André dos Santos, 18 anos, não conseguiu embarcar em dois ônibus seguidos no Terminal D. Pedro e precisou de muita paciência nesta manhã
Muitos usuários chegaram a embarcar em ônibus lotados, mas desistiram no meio do caminho
A opção para muita gente foi seguir a pé até o destino
As filas também eram grandes na estação Artur Alvim do Metrô, na zona leste
Em meio a crise do transporte, o Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) foi acionado em Arthur Alvim, por causa de uma suspeita de artefato explosivo 
Segundo o Metrô, a paralisação deve afetar 4,5 milhões de passageiros 
Para o secretário de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, Jurandir Fernandes, a greve é "desnecessária e estupidamente violenta". O governador Geraldo Alckmin declarou, nesta manhã, que paralisação tem razão política e avisa que vai exigir punição para metroviários. Já segundo os metroviários, houve tentativa de negociação com o governo. Nesta tarde, uma nova audiência de conciliação ocorrerá no TRT
Além do problema no transporte público, o trânsito da cidade está mais carregado por causa da suspensão do rodízio. Nesta manhã, a cidade bateu o recorde de trânsito no período da manhã

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A greve dos metroviários, que teve início nesta quinta-feira (5) na capital paulista, fez os paulistanos se depararem com portões fechados em diversas estações das linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha do Metrô. No entanto, mesmo com a paralisação, as linhas operavam parcialmente desde as 6h30. Acompanhe a situação do trânsito e da greve no Minuto a Minuto Do R7, com Amanda Mont'Alvão Veloso e Márcia Francês
Depois de uma manhã bem complicada nas estações de metrô, a estação da Sé tem movimentação tranquila na tarde desta quinta-feira
Na estação Corinthians-Itaquera, na zona leste, alguns passageiros quebraram dois portões de acesso à CPTM
Daniele Patrícia, 18 anos, e Cristiane de Oliveira Silva, 21, trabalham em um comércio dentro da estação. As duas chegaram à estação por volta das 6h e presenciaram o momento em que os portões foram quebrados
Elas disseram que cerca de 30 homens empurraram os portões e invadiram a estação aos gritos de "queremos trabalhar". Quando perguntaram a um dos homens onde ele trabalhava, recebeu a resposta: "estou desempregado"
O grupo chegou a ocupar os trilhos do trem na estação
A assessoria de imprensa da CPTM informou que houve um princípio de tumulto, que foi contido pelos seguranças da estação
Após a confusão, a estação Corinthians-Itaquera voltou a operar parcialmente. O metrô continua fechado, mas o embarque da CPTM foi liberado
Silvia Jesus Carlos, 40 anos, doméstica chegou na Corinthians-Itaquera às 6h30 e precisa ir para Perdizes. Sem saber o que fazer para chegar ao trabalho, Silvia criticou políticos — Isso que dá votar nesse pessoal Helena Silva, 56 anos, telefonista, precisava chegar ao hospital Heliópolis, na zona sul. Ela chegou ao Metrô às 4h50 e não sabia da greve. — Achava que já tivessem resolvido isso ontem.  Sem o Metrô, a alternativa para Helena é um ônibus que, segundo ela, demora, sem trânsito, 2h30 para fazer o trajeto
Na Barra Funda, zona oeste de São Paulo, a entrada para o Metrô estava fechada por volta das 8h30 desta quinta-feira — os trens da CPTM, no entanto, operavam normalmente. Gilvan de Jesus Raimundo, 32 anos, metalúrgico, saiu de sua casa, na parada de Taipas, na zona norte, às 5h20 e chegou à estação às 6h. Raimundo pega três ônibus e metrô para chegar ao serviço, na região de Sapopemba — Eu cheguei aqui às 6h e não tinha metrô. Eu dependo do metrô. Tentei pegar um ônibus e fui até a praça ramos, mas voltei. Estou voltando pra casa
Alana Kellen, 36 anos, aposentada, tem dificuldade de locomoção e utiliza muletas. Ela mora no Itaim Paulista, zona leste de São Paulo, e estava indo visitar seu pai, internado no hospital Beneficência Portuguesa, próximo ao metrô Vergueiro. O trajeto costuma levar cerca de duas horas. No entanto, nesta quinta-feira, ela saiu de casa às 9h e às 11h30 ainda estava no terminal de ônibus Dom Pedro esperando um ônibus para chegar até o hospital. A maior preocupação de Kellen é perder o horário de visita que vai até 13h. — Estou preocupada se vou conseguir ver meu pai
Rayane Alves de Lima, 18 anos (direita) chegou às 6h na estação Itaquera e tinha que estar às 8h no Hospital Oswaldo Cruz, na região da estação Vergueiro do metrô. Ela trabalha no hospital como mensageira.   — Falaram que o Metrô ia voltar, então vou esperar aqui. A culpa dessa greve é do Alckmin.  Ingrid Navarro, 20 anos (esquerda), precisava fazer um exame admissional às 9h perto da estação Pedro 2º, para trabalhar com telemarketing. — Ouvi falar que ia ter greve, mas como ontem funcionou tudo normalmente, não achei que fossem parar hoje
Com poucas alternativas, os passageiros precisavam enfrentar pontos de ônibus lotados
Silas André dos Santos, 18 anos, não conseguiu embarcar em dois ônibus seguidos no Terminal D. Pedro e precisou de muita paciência nesta manhã
Muitos usuários chegaram a embarcar em ônibus lotados, mas desistiram no meio do caminho
A opção para muita gente foi seguir a pé até o destino
As filas também eram grandes na estação Artur Alvim do Metrô, na zona leste
Em meio a crise do transporte, o Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) foi acionado em Arthur Alvim, por causa de uma suspeita de artefato explosivo 
Segundo o Metrô, a paralisação deve afetar 4,5 milhões de passageiros 
Para o secretário de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, Jurandir Fernandes, a greve é "desnecessária e estupidamente violenta". O governador Geraldo Alckmin declarou, nesta manhã, que paralisação tem razão política e avisa que vai exigir punição para metroviários. Já segundo os metroviários, houve tentativa de negociação com o governo. Nesta tarde, uma nova audiência de conciliação ocorrerá no TRT
Além do problema no transporte público, o trânsito da cidade está mais carregado por causa da suspensão do rodízio. Nesta manhã, a cidade bateu o recorde de trânsito no período da manhã

A greve dos metroviários, que teve início nesta quinta-feira (5) na capital paulista, fez os paulistanos se depararem com portões fechados em diversas estações das linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha do Metrô. No entanto, mesmo com a paralisação, as linhas operavam parcialmente desde as 6h30. Acompanhe a situação do trânsito e da greve no Minuto a Minuto Do R7, com Amanda Mont'Alvão Veloso e Márcia Francês

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