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Moradores de bairro onde grávida foi baleada fazem manifestação por segurança e justiça

Baleada na cabeça na última terça-feira (8), Daniela Nogueira de Oliveira, de 25 anos, teve morte cerebral decretada nesta quinta-feira

São Paulo|Do R7

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Moradores do bairro Horto do Ypê, na zona sul da cidade, onde a assistente administrativa Daniela Nogueira de Oliveira foi baleada na noite da última terça-feira (8) realizaram uma manifestação no início da noite desta quinta-feira (10). 
O grupo pede paz e justiça para o caso de Daniela, que teve morte cerebral decretada nesta quinta-feira
Daniela foi baleada em frente ao condomínio onde morava durante uma tentativa de assalto. Ela foi abordada por dois ladrões no momento em que chegava de carro no condomínio onde mora, na rua Osíris de Camargo. Um dos bandidos atirou porque a gestante teria se assustado e feito um movimento brusco. Os assaltantes fugiram sem roubar nada da vítima. O crime foi testemunhado pelo marido, que estava na janela do apartamento do casal
Daniela estava grávida de nove meses. O parto estava marcado para a próxima sexta-feira (11). Uma cirurgia de emergência salvou a bebê, de nome Gabriela. A menina deixou a UTI neonatal na manhã desta quinta-feira, indo para o berçário do Hospital Municipal do Campo Limpo, onde a mãe foi atendida. Segundo moradores do bairro, o local era alvo constante de assaltos. Ainda de acordo com vizinhos de Daniela, não há fiscalização na portaria do condomínio
Após o início da manifestação, o grupo, de aproximadamente 200 pessoas, fez um minuto de silêncio pela morte cerebral de Daniela, decretada nesta quinta-feira. A manifestação seguiu também pelas ruas do bairro, levando faixas, usando apitos e batendo panelas
Durante a manifestação, membros da população local relataram outros casos de violência ocorridos na região. Um dos moradores do bairro informou que foi assaltado em outubro do ano passado
Cartazes carregados pelos moradores pediam justiça. Um deles trazia a mensagem "Daniela, lutaremos por você"
A polícia divulgou, no fim da tarde desta quinta-feira, o retrato falado do suspeito de ter atirado em Daniela. A população local, no entanto, usa cartazes para mostrar que não se sente segura. Em um deles, afirma que a "polícia não dá conta" e pede a presença do exército
A polícia acompanhou a movimentação dos moradores pelas ruas do bairro Horto do Ypê, onde o crime aconteceu. A vice-presidente da Associação do Bairro do Horto do Ypê, Susanne Spengler, confirmou que os assaltos são frequentes na localidade. Sobre os relatos dos moradores relativos à insegurança nas redondezas, ela explica: — Assalto a mão armada, sequestro relâmpago, desova de carros roubados; a pessoa está falando no celular, o cara passa rouba o celular e a bolsa. Esse tipo de coisa que é o que acontece em outros bairros também.
Ao todo, o bairro Horto do Ypê tem cerca de 3.500 imóveis entre apartamentos e casas, o que totaliza cerca de 12 mil moradores. No momento, não há segurança particular. Além das moradias, ainda existe um pequeno shopping com padaria, farmácia e açougue no bairro. A vigilância, segundo Susanne, é feita pelas câmeras de segurança na guarita principal e nos prédios
De mãos dadas, os moradores fazem uma prece durante a manifestação pelas ruas do bairro Horto do Ypê, na  zona sul da capital paulista, onde Daniela foi baleada. A polícia vai utilizar imagens de uma câmera de segurança instalada na rua onde o crime aconteceu para descobrir os autores da tentativa de assalto
A tentativa de assalto que vitimou Daniela aconteceu a menos de dois meses da retirada da segurança particular que trabalhava no bairro Horto do Ypê. Segundo Susanne Spengler, vice-presidente da Associação do Bairro do Horto do Ypê, o serviço de segurança que atuava na região foi cancelado em novembro. Ela informou que apenas nove dos 25 condomínios pagavam para ter a vigilância privada. O que muitos moradores reivindicavam era ter segurança pública, já que pagam impostos

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Moradores do bairro Horto do Ypê, na zona sul da cidade, onde a assistente administrativa Daniela Nogueira de Oliveira foi baleada na noite da última terça-feira (8) realizaram uma manifestação no início da noite desta quinta-feira (10). 
O grupo pede paz e justiça para o caso de Daniela, que teve morte cerebral decretada nesta quinta-feira
Daniela foi baleada em frente ao condomínio onde morava durante uma tentativa de assalto. Ela foi abordada por dois ladrões no momento em que chegava de carro no condomínio onde mora, na rua Osíris de Camargo. Um dos bandidos atirou porque a gestante teria se assustado e feito um movimento brusco. Os assaltantes fugiram sem roubar nada da vítima. O crime foi testemunhado pelo marido, que estava na janela do apartamento do casal
Daniela estava grávida de nove meses. O parto estava marcado para a próxima sexta-feira (11). Uma cirurgia de emergência salvou a bebê, de nome Gabriela. A menina deixou a UTI neonatal na manhã desta quinta-feira, indo para o berçário do Hospital Municipal do Campo Limpo, onde a mãe foi atendida. Segundo moradores do bairro, o local era alvo constante de assaltos. Ainda de acordo com vizinhos de Daniela, não há fiscalização na portaria do condomínio
Após o início da manifestação, o grupo, de aproximadamente 200 pessoas, fez um minuto de silêncio pela morte cerebral de Daniela, decretada nesta quinta-feira. A manifestação seguiu também pelas ruas do bairro, levando faixas, usando apitos e batendo panelas
Durante a manifestação, membros da população local relataram outros casos de violência ocorridos na região. Um dos moradores do bairro informou que foi assaltado em outubro do ano passado
Cartazes carregados pelos moradores pediam justiça. Um deles trazia a mensagem "Daniela, lutaremos por você"
A polícia divulgou, no fim da tarde desta quinta-feira, o retrato falado do suspeito de ter atirado em Daniela. A população local, no entanto, usa cartazes para mostrar que não se sente segura. Em um deles, afirma que a "polícia não dá conta" e pede a presença do exército
A polícia acompanhou a movimentação dos moradores pelas ruas do bairro Horto do Ypê, onde o crime aconteceu. A vice-presidente da Associação do Bairro do Horto do Ypê, Susanne Spengler, confirmou que os assaltos são frequentes na localidade. Sobre os relatos dos moradores relativos à insegurança nas redondezas, ela explica: — Assalto a mão armada, sequestro relâmpago, desova de carros roubados; a pessoa está falando no celular, o cara passa rouba o celular e a bolsa. Esse tipo de coisa que é o que acontece em outros bairros também.
Ao todo, o bairro Horto do Ypê tem cerca de 3.500 imóveis entre apartamentos e casas, o que totaliza cerca de 12 mil moradores. No momento, não há segurança particular. Além das moradias, ainda existe um pequeno shopping com padaria, farmácia e açougue no bairro. A vigilância, segundo Susanne, é feita pelas câmeras de segurança na guarita principal e nos prédios
De mãos dadas, os moradores fazem uma prece durante a manifestação pelas ruas do bairro Horto do Ypê, na  zona sul da capital paulista, onde Daniela foi baleada. A polícia vai utilizar imagens de uma câmera de segurança instalada na rua onde o crime aconteceu para descobrir os autores da tentativa de assalto
A tentativa de assalto que vitimou Daniela aconteceu a menos de dois meses da retirada da segurança particular que trabalhava no bairro Horto do Ypê. Segundo Susanne Spengler, vice-presidente da Associação do Bairro do Horto do Ypê, o serviço de segurança que atuava na região foi cancelado em novembro. Ela informou que apenas nove dos 25 condomínios pagavam para ter a vigilância privada. O que muitos moradores reivindicavam era ter segurança pública, já que pagam impostos

Moradores do bairro Horto do Ypê, na zona sul da cidade, onde a assistente administrativa Daniela Nogueira de Oliveira foi baleada na noite da última terça-feira (8) realizaram uma manifestação no início da noite desta quinta-feira (10). 

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